Exame Logo

Israel aceita jogo de futebol com Palestina pela paz

Após reunião, Joseph Blatter disse que Netanyahu afirmou que se a partida for disputada em Zurique, "ele estaria presente e apartaria a mão de todo mundo"

Joseph Blatter: na semana passada, Blatter, que concorre ao quinto mandato à frente da Fifa, fez da resolução deste conflito entre as partes sua "prioridade número um" (REUTERS/Fabrizio Bensch)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2015 às 15h22.

Jerusalém - O presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmou nesta terça-feira, em Jerusalém, que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, está disposto a organizar uma partida de futebol entre Israel e Palestina pela paz no Oriente Médio.

"Um dos assuntos que abordei com o primeiro-ministro Netanyahu é o caminho que ele está disposto a seguir, para o organização, num futuro próximo, amanhã, depois de amanhã, daqui a alguns meses, um ano, uma partida pela paz entre duas equipes, as seleções nacionais de Israel e Palestina", relatou o dirigente suíço numa entrevista coletiva, pouco depois de um encontro com Netanyahu.

"Ele disse que, se uma partida for disputada entre Palestina e Israel em Zurique, ele estaria presente e apartaria a mão de todo mundo", acrescentou Blatter.

"Ficaríamos muito felizes em aceitar a organização de uma partida como esta em Zurique", completou.

Esta viagem do dirigente ao Oriente Médio ocorre em meio a uma polêmica provocada por um pedido da federação palestina de suspender os israelenses por "comportamento racista contra os árabes".

O suíço também tem reunião marcada na quarta-feira com Mahmud Abbas, presidente da autoridade Palestina.

Na semana passada, Blatter, que concorre ao quinto mandato à frente da Fifa no dia 29 de maio, fez da resolução deste conflito sua "prioridade número um".

Nesta terça-feira, pouco antes da entrevista coletiva do presidente da entidade que rege o futebol mundial, Rotem Kamer, secretário-geral da federação israelense de futebol, chamou de "cínico" pedido de suspensão.

"A exigência da Palestina não tem nada a ver com esporte. Vemos este fato como uma mescla evidente de futebol e política, assunto que não cabe no congresso da Fifa", denunciou o dirigente.

A federação palestina critica, de forma mais específica, as restrições impostas pelas autoridades israelenses à liberdade de circulação de jogadores.

Veja também

Jerusalém - O presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmou nesta terça-feira, em Jerusalém, que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, está disposto a organizar uma partida de futebol entre Israel e Palestina pela paz no Oriente Médio.

"Um dos assuntos que abordei com o primeiro-ministro Netanyahu é o caminho que ele está disposto a seguir, para o organização, num futuro próximo, amanhã, depois de amanhã, daqui a alguns meses, um ano, uma partida pela paz entre duas equipes, as seleções nacionais de Israel e Palestina", relatou o dirigente suíço numa entrevista coletiva, pouco depois de um encontro com Netanyahu.

"Ele disse que, se uma partida for disputada entre Palestina e Israel em Zurique, ele estaria presente e apartaria a mão de todo mundo", acrescentou Blatter.

"Ficaríamos muito felizes em aceitar a organização de uma partida como esta em Zurique", completou.

Esta viagem do dirigente ao Oriente Médio ocorre em meio a uma polêmica provocada por um pedido da federação palestina de suspender os israelenses por "comportamento racista contra os árabes".

O suíço também tem reunião marcada na quarta-feira com Mahmud Abbas, presidente da autoridade Palestina.

Na semana passada, Blatter, que concorre ao quinto mandato à frente da Fifa no dia 29 de maio, fez da resolução deste conflito sua "prioridade número um".

Nesta terça-feira, pouco antes da entrevista coletiva do presidente da entidade que rege o futebol mundial, Rotem Kamer, secretário-geral da federação israelense de futebol, chamou de "cínico" pedido de suspensão.

"A exigência da Palestina não tem nada a ver com esporte. Vemos este fato como uma mescla evidente de futebol e política, assunto que não cabe no congresso da Fifa", denunciou o dirigente.

A federação palestina critica, de forma mais específica, as restrições impostas pelas autoridades israelenses à liberdade de circulação de jogadores.

Acompanhe tudo sobre:Conflito árabe-israelenseEsportesFutebolIsraelPalestina

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame