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Irmandade Muçulmana seguirá nas praças até a volta de Mursi

O líder espiritual da Irmandade apontou que seu grupo reconhecerá apenas a legitimidade de Mursi e das instituições escolhidas democraticamente

O presidente deposto do Egito, Mohamed Mursi: na última quarta-feira, as Forças Armadas deram um golpe de estado e nomearam como novo presidente interino Adly Mansour, chefe do Tribunal Constitucional. (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2013 às 16h56.

Cairo - O líder da Irmandade Muçulmana , Mohammed Badía, disse nesta sexta-feira que o grupo seguirá se manifestando até que o deposto presidente egípcio, Mohammed Mursi, volte ao poder.

"Permaneceremos em todas as praças até a restituição do nosso presidente", afirmou Badía em discurso diante de seus seguidores na praça Rabea al Adauiya, no leste do Cairo, o que desmente as informações que apontavam para a sua possível detenção.

O líder espiritual da Irmandade apontou que seu grupo reconhecerá apenas a legitimidade de Mursi e das instituições escolhidas democraticamente, como a Shura, câmara alta do Parlamento.

"Sacrificaremos nossas almas por Mursi", disse Badía, ao mesmo tempo que exigiu das Forças Armadas que "não apoiem uma só facção".

Na última quarta-feira, as Forças Armadas deram um golpe de estado e nomearam como novo presidente interino Adly Mansour, chefe do Tribunal Constitucional, que hoje dissolveu a câmara alta, dominada pelos islamitas.

Além disso, Badía criticou o xeque da prestigiada instituição sunita Al Azhar, Ahmed Tayeb, e o papa copta, Teodoro II, dizendo que eles "não falam em nome de muçulmanos ou de cristãos" após terem respaldado o plano do exército.

"O golpe militar e todas as medidas adotadas são nulas", afirmou o líder da Irmandade Muçulmana, que acrescentou que as Forças Armadas devem "proteger as fronteiras e envolver-se na política".

"Com nossos peitos abertos, somos mais fortes que as balas", ressaltou Badía, que disse defender a religião e a revolução de 2011, que desbancou do poder o presidente Hosni Mubarak.

Badía negou estar foragido depois de a imprensa oficial ter dito ontem que ele estava detido na cidade de Marsa Matruh, perto da fronteira com a Líbia, e de a promotoria ter emitido uma ordem de detenção contra ele por supostamente instigar à violência.

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Cairo - O líder da Irmandade Muçulmana , Mohammed Badía, disse nesta sexta-feira que o grupo seguirá se manifestando até que o deposto presidente egípcio, Mohammed Mursi, volte ao poder.

"Permaneceremos em todas as praças até a restituição do nosso presidente", afirmou Badía em discurso diante de seus seguidores na praça Rabea al Adauiya, no leste do Cairo, o que desmente as informações que apontavam para a sua possível detenção.

O líder espiritual da Irmandade apontou que seu grupo reconhecerá apenas a legitimidade de Mursi e das instituições escolhidas democraticamente, como a Shura, câmara alta do Parlamento.

"Sacrificaremos nossas almas por Mursi", disse Badía, ao mesmo tempo que exigiu das Forças Armadas que "não apoiem uma só facção".

Na última quarta-feira, as Forças Armadas deram um golpe de estado e nomearam como novo presidente interino Adly Mansour, chefe do Tribunal Constitucional, que hoje dissolveu a câmara alta, dominada pelos islamitas.

Além disso, Badía criticou o xeque da prestigiada instituição sunita Al Azhar, Ahmed Tayeb, e o papa copta, Teodoro II, dizendo que eles "não falam em nome de muçulmanos ou de cristãos" após terem respaldado o plano do exército.

"O golpe militar e todas as medidas adotadas são nulas", afirmou o líder da Irmandade Muçulmana, que acrescentou que as Forças Armadas devem "proteger as fronteiras e envolver-se na política".

"Com nossos peitos abertos, somos mais fortes que as balas", ressaltou Badía, que disse defender a religião e a revolução de 2011, que desbancou do poder o presidente Hosni Mubarak.

Badía negou estar foragido depois de a imprensa oficial ter dito ontem que ele estava detido na cidade de Marsa Matruh, perto da fronteira com a Líbia, e de a promotoria ter emitido uma ordem de detenção contra ele por supostamente instigar à violência.

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