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Irmandade Muçulmana convoca hoje Sexta-Feira dos Mártires

A convocação para que a população participe dos atos gera o temor de uma nova onda de violência

Membros da Irmandade Muçulmana e apoiadores do presidente deposto do Egito Mohamed Mursi cantam palavras de ordem na praça Rabaa Adawiya, leste do Cairo (Asmaa Waguih/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2013 às 07h48.

Brasília – A organização Irmandade Muçulmana , que apoia o presidente deposto do Egito Mohamed Mursi, recomendou hoje (23) aos egípcios que saiam às ruas. A entidade definiu o dia como Sexta-Feira dos Mártires e a convocação para que a população participe dos atos gera o temor de uma nova onda de violência.

Na semana passada, em três dias, confrontos entre manifestantes e forças de segurança provocaram pelo menos 750 mortos. A Irmandade Muçulmana diz que o número de mortos é superior.

Os integrantes da organização também pediram aos seus seguidores que continuem a campanha de desobediência, lançada esta semana. Desde a destituição de Mursi, em 3 de julho, o Egito é governado interinamente por Adly Mansour, indicado pelas Forças Armadas, que controlam o país.

A convocação aos egípcios ocorre um dia depois de o ex-presidente Hosni Mubarak, deposto em 2011, ser transferido da penitenciária para prisão domiciliar em um hospital militar por ter expirado o prazo de detenção preventiva.

No último dia 16, manifestações de apoio a Mursi levaram a uma onda de ataques a quartéis da polícia e igrejas no país. Os protestos foram violentamente reprimidos pelas forças de segurança.

Desde o dia 14, a polícia expulsou de forma violenta e sangrenta os acampamentos dos simpatizantes do presidente deposto nas praças Rabaa al Adawiya e Al Nahda, no Cairo. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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Brasília – A organização Irmandade Muçulmana , que apoia o presidente deposto do Egito Mohamed Mursi, recomendou hoje (23) aos egípcios que saiam às ruas. A entidade definiu o dia como Sexta-Feira dos Mártires e a convocação para que a população participe dos atos gera o temor de uma nova onda de violência.

Na semana passada, em três dias, confrontos entre manifestantes e forças de segurança provocaram pelo menos 750 mortos. A Irmandade Muçulmana diz que o número de mortos é superior.

Os integrantes da organização também pediram aos seus seguidores que continuem a campanha de desobediência, lançada esta semana. Desde a destituição de Mursi, em 3 de julho, o Egito é governado interinamente por Adly Mansour, indicado pelas Forças Armadas, que controlam o país.

A convocação aos egípcios ocorre um dia depois de o ex-presidente Hosni Mubarak, deposto em 2011, ser transferido da penitenciária para prisão domiciliar em um hospital militar por ter expirado o prazo de detenção preventiva.

No último dia 16, manifestações de apoio a Mursi levaram a uma onda de ataques a quartéis da polícia e igrejas no país. Os protestos foram violentamente reprimidos pelas forças de segurança.

Desde o dia 14, a polícia expulsou de forma violenta e sangrenta os acampamentos dos simpatizantes do presidente deposto nas praças Rabaa al Adawiya e Al Nahda, no Cairo. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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