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Iranianos saem às ruas para apoiar povo palestino

Em Teerã, manifestantes de diferentes idades portavam cartazes com slogans como "Jerusalém pertence aos muçulmanos e deve ser devolvida a eles"

Palestinos: "Queremos que a violência acabe, há poucos dias no aeroporto da Turquia morreram muitos inocentes, nós queremos que se estabeleça paz" (President.ir / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2016 às 09h44.

Teerã - Dezenas de milhares de iranianos saíram nesta sexta-feira às ruas de suas cidades por causa do dia de Jerusalém para mostrar seu apoio ao povo palestino e protestar contra a política de Israel em na Faixa de Gaza.

Em Teerã, sob um asfixiante calor de 38 graus, manifestantes de diferentes idades portavam cartazes com slogans como "Jerusalém pertence aos muçulmanos e deve ser devolvida a eles" ou "Gaza em sangue", além de gritar palavras de ordem contra os governos da Arábia Saudita e dos Estados Unidos como aliados de Israel.

Além disso, alguns manifestantes exibiam caricaturas sobre o apoio de Israel ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e a Prefeitura programou um jogo no qual os dardos tinham como alvo a caricatura do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, beijando os pés do rei da Arábia Saudita

Entre a multidão, o clérigo xiita Hoyatoleslam Rafii explicou à Agência Efe que o Irã mantém "a posição do falecido aiatolá (Ruhollah Khomeini, fundador da República Islâmica no Irã) na defesa da resistência e dos oprimidos e jamais abandonará essa via".

Uma mulher vestida com um chador preto (tipo de véu islâmico que deixa unicamente o rosto descoberto) afirmou: "Estamos aqui para expressar nossas condolências ao povo palestino e todos os muçulmanos do mundo, nós lhes apoiamos".

"Queremos que a violência acabe, há poucos dias no aeroporto da Turquia morreram muitos inocentes, nós queremos que se estabeleça paz e que a ONU faça o acompanhamento destes casos para que acabe está massacre", disse uma dona de casa de 56 anos.

Segundo o deputado moderado Behruz Nemati, também presente na manifestação da capital, a presença dos extremistas sunitas na região é um plano dos EUA junto com Reino Unido e Israel para "criar uma divisão entre os muçulmanos" e diminuir a Palestina de importância.

A passeata pelo Dia de Jerusalém, comemorado no Irã desde 1979, terminou em Teerã com a realização do principal sermão do meio-dia da sexta-feira, após uma semana na qual as autoridades iranianas pediram ao povo uma participação em massa.

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Teerã - Dezenas de milhares de iranianos saíram nesta sexta-feira às ruas de suas cidades por causa do dia de Jerusalém para mostrar seu apoio ao povo palestino e protestar contra a política de Israel em na Faixa de Gaza.

Em Teerã, sob um asfixiante calor de 38 graus, manifestantes de diferentes idades portavam cartazes com slogans como "Jerusalém pertence aos muçulmanos e deve ser devolvida a eles" ou "Gaza em sangue", além de gritar palavras de ordem contra os governos da Arábia Saudita e dos Estados Unidos como aliados de Israel.

Além disso, alguns manifestantes exibiam caricaturas sobre o apoio de Israel ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e a Prefeitura programou um jogo no qual os dardos tinham como alvo a caricatura do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, beijando os pés do rei da Arábia Saudita

Entre a multidão, o clérigo xiita Hoyatoleslam Rafii explicou à Agência Efe que o Irã mantém "a posição do falecido aiatolá (Ruhollah Khomeini, fundador da República Islâmica no Irã) na defesa da resistência e dos oprimidos e jamais abandonará essa via".

Uma mulher vestida com um chador preto (tipo de véu islâmico que deixa unicamente o rosto descoberto) afirmou: "Estamos aqui para expressar nossas condolências ao povo palestino e todos os muçulmanos do mundo, nós lhes apoiamos".

"Queremos que a violência acabe, há poucos dias no aeroporto da Turquia morreram muitos inocentes, nós queremos que se estabeleça paz e que a ONU faça o acompanhamento destes casos para que acabe está massacre", disse uma dona de casa de 56 anos.

Segundo o deputado moderado Behruz Nemati, também presente na manifestação da capital, a presença dos extremistas sunitas na região é um plano dos EUA junto com Reino Unido e Israel para "criar uma divisão entre os muçulmanos" e diminuir a Palestina de importância.

A passeata pelo Dia de Jerusalém, comemorado no Irã desde 1979, terminou em Teerã com a realização do principal sermão do meio-dia da sexta-feira, após uma semana na qual as autoridades iranianas pediram ao povo uma participação em massa.

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