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Iranianos manisfestam apoio aos palestinos no Dia de Jerusalém

Durante a Jornada de Al Quds, celebrada desde a Revolução Islâmica do Irã em 1979, os iranianos queimaram bandeiras de Israel e dos EUA

Este ano a celebração coincidente com a crise do programa nuclear iraniano depois que os Estados Unidos se retiraram do acordo firmado em 2015 (Tasnim News Agency/Reuters)

Este ano a celebração coincidente com a crise do programa nuclear iraniano depois que os Estados Unidos se retiraram do acordo firmado em 2015 (Tasnim News Agency/Reuters)

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AFP

Publicado em 8 de junho de 2018 às 09h56.

Milhares de iranianos se manifestaram nesta sexta-feira no tradicional Dia de Jerusalém em apoio aos palestinos, em um contexto de crise pela retirada dos Estados Unidos do acordo nuclear.

"Estados Unidos, Arábia Saudita e Israel querem encurralar o Irã, mas não sabem que agindo assim colocam em perigo sua própria segurança", afirmou o presidente do parlamento, Ali Larijani, frente à multidão reunida em Teerã.

Na capital e em outras cidades do país, os manifestantes lançaram seus lemas habituais de "Morte a Israel!" e "Morte aos Estados Unidos!" e queimaram bandeiras dos dois países.

Manifestantes do Irã protestam contra o dia de Jerusalém, contra Israel e em apoio a Palestina

Em Teerã, os manifestantes também queimaram um boneco gigante do presidente americano Donald Trump coberto com a bandeira israelense.

A chamada Jornada de Al Quds ("Jerusalém" em árabe) é celebrada todos os anos desde a Revolução Islâmica do Irã em 1979 na última sexta-feira do Ramadã, o mês sagrado de jejum dos muçulmanos.

Este ano a celebração coincidente com a crise do programa nuclear iraniano depois que os Estados Unidos se retiraram do acordo firmado em 2015 e restabeleceram as sanções contra o país.

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