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Irã utilizou site de notícias para espionar EUA e Israel

Segundo relatório, alvos eram, principalmente, militares americanos e israelenses, mas também foram espionados Grã-Bretanha, Iraque e Arábia Saudita

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2014 às 08h32.

O Irã criou um falso site de notícias para obter, durante três anos, informações secretas sobre objetivos militares americanos e israelenses por meio de contas hackeadas nas redes sociais, revela um relatório publicado nesta quinta-feira pela empresa de cibersegurança iSight Partners.

Segundo o documento, mais de 2 mil pessoas foram alvo da operação que utilizou como fachada o site NewsOnAir.org.

Sob este programa, os espiões plagiavam o trabalho de verdadeiros meios de comunicação para "legitimar seu pessoal como jornalistas", utilizando informações das agências de notícias Associated Press e Reuters, e da BBC.

Os ciberespiões se faziam passar por jornalistas para entrar em contato com pessoas ligadas ao setor de defesa. Em seguida, pirateavam suas contas pessoais no Twitter, Facebook e outras redes sociais roubando as senhas.

"A falta de sofisticação era compensada com ousadia, criatividade e paciência" dos espiões, destacou iSight.

Segundo o relatório, os alvos eram, principalmente, Estados Unidos e Israel, mas também foram espionados Grã-Bretanha, Iraque e Arábia Saudita.

O grupo visava membros das forças armadas, políticos, jornalistas ligados ao governo, diplomatas e funcionários de empresas da área de Defesa, entre outros.

O site de notícias estava registrado no Irã, o endereço do IP é iraniano e algumas senhas utilizavam o idioma persa, o que aponta para uma operação de Teerã.

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O Irã criou um falso site de notícias para obter, durante três anos, informações secretas sobre objetivos militares americanos e israelenses por meio de contas hackeadas nas redes sociais, revela um relatório publicado nesta quinta-feira pela empresa de cibersegurança iSight Partners.

Segundo o documento, mais de 2 mil pessoas foram alvo da operação que utilizou como fachada o site NewsOnAir.org.

Sob este programa, os espiões plagiavam o trabalho de verdadeiros meios de comunicação para "legitimar seu pessoal como jornalistas", utilizando informações das agências de notícias Associated Press e Reuters, e da BBC.

Os ciberespiões se faziam passar por jornalistas para entrar em contato com pessoas ligadas ao setor de defesa. Em seguida, pirateavam suas contas pessoais no Twitter, Facebook e outras redes sociais roubando as senhas.

"A falta de sofisticação era compensada com ousadia, criatividade e paciência" dos espiões, destacou iSight.

Segundo o relatório, os alvos eram, principalmente, Estados Unidos e Israel, mas também foram espionados Grã-Bretanha, Iraque e Arábia Saudita.

O grupo visava membros das forças armadas, políticos, jornalistas ligados ao governo, diplomatas e funcionários de empresas da área de Defesa, entre outros.

O site de notícias estava registrado no Irã, o endereço do IP é iraniano e algumas senhas utilizavam o idioma persa, o que aponta para uma operação de Teerã.

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