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Irã não titubeará e responderá se for atacado, diz embaixador

Diplomata avisou que o país não dará o primeiro passo para um confronto, mas avisou que vai responder a qualquer ataque

Navio iraniano lança míssil: país disse que não é a favor de um confronto (Ebrahim Noroozi/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2012 às 12h09.

Madri - O Irã não dará o primeiro passo para provocar um confronto bélico com outros países, mas se algum de seus inimigos, como Israel, 'cometer o erro de atacar', os iranianos se defenderão 'sem hesitações', assegurou nesta segunda-feira o embaixador iraniano na Espanha, Morteza Safari.

Em entrevista à Agência Efe, Safari se referiu ao aumento do clima de tensão entre Estados Unidos, Israel e o Irã nas últimas semanas, nas quais se cogitou a possibilidade de que os israelenses estejam preparando um ataque contra o país persa.

'Não acho que haja um enfrentamento bélico. O Irã não dará o primeiro passo neste sentido, não somos a favor de que haja uma guerra, mas se algum de nossos inimigos, como Israel, cometer o erro de atacar, com toda segurança o Irã defenderá seus direitos', ressaltou Safari.

O diplomata avaliou que o aumento da tensão entre EUA, Israel e o Irã é 'uma forma de criar uma guerra psicológica' contra as autoridades de Teerã, mas destacou que o Irã 'não se deixará vencer por esse clima e essa tensão'.

Safari revelou ainda que as autoridades de seu país avaliaram 'a realidade atual e as contradições' internas dos Estados Unidos e Israel e chegaram à conclusão de que 'não estão em condições' de atuar militarmente contra o Irã.

Outro elemento que, segundo o diplomata, leva a crer que Washington não poderia se aventurar a iniciar um conflito bélico neste momento é a difícil situação econômica que o país vive.

'As autoridades americanas e israelenses não podem cometer o erro (de atacar o Irã). Isso seria um suicídio', declarou Safari.

O embaixador também indicou que o embargo da União Europeia às importações de petróleo iraniano só prejudicará 'os países e os cidadãos do velho continente'.

Segundo Safari, a Europa compra atualmente 18% da produção petrolífera iraniana, uma quantidade que o Irã pode 'sem problemas' colocar em outros mercados quando os europeus deixarem de adquiri-lo.

O embargo europeu terá ainda outras consequências, como uma alta do preço do petróleo em 30%, o que representará mais renda para o Irã, argumentou o embaixador.

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Madri - O Irã não dará o primeiro passo para provocar um confronto bélico com outros países, mas se algum de seus inimigos, como Israel, 'cometer o erro de atacar', os iranianos se defenderão 'sem hesitações', assegurou nesta segunda-feira o embaixador iraniano na Espanha, Morteza Safari.

Em entrevista à Agência Efe, Safari se referiu ao aumento do clima de tensão entre Estados Unidos, Israel e o Irã nas últimas semanas, nas quais se cogitou a possibilidade de que os israelenses estejam preparando um ataque contra o país persa.

'Não acho que haja um enfrentamento bélico. O Irã não dará o primeiro passo neste sentido, não somos a favor de que haja uma guerra, mas se algum de nossos inimigos, como Israel, cometer o erro de atacar, com toda segurança o Irã defenderá seus direitos', ressaltou Safari.

O diplomata avaliou que o aumento da tensão entre EUA, Israel e o Irã é 'uma forma de criar uma guerra psicológica' contra as autoridades de Teerã, mas destacou que o Irã 'não se deixará vencer por esse clima e essa tensão'.

Safari revelou ainda que as autoridades de seu país avaliaram 'a realidade atual e as contradições' internas dos Estados Unidos e Israel e chegaram à conclusão de que 'não estão em condições' de atuar militarmente contra o Irã.

Outro elemento que, segundo o diplomata, leva a crer que Washington não poderia se aventurar a iniciar um conflito bélico neste momento é a difícil situação econômica que o país vive.

'As autoridades americanas e israelenses não podem cometer o erro (de atacar o Irã). Isso seria um suicídio', declarou Safari.

O embaixador também indicou que o embargo da União Europeia às importações de petróleo iraniano só prejudicará 'os países e os cidadãos do velho continente'.

Segundo Safari, a Europa compra atualmente 18% da produção petrolífera iraniana, uma quantidade que o Irã pode 'sem problemas' colocar em outros mercados quando os europeus deixarem de adquiri-lo.

O embargo europeu terá ainda outras consequências, como uma alta do preço do petróleo em 30%, o que representará mais renda para o Irã, argumentou o embaixador.

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