Irã espera começar em breve a redigir acordo nuclear final
País espera que discussões desta semana sobre o programa nuclear do país avancem
Da Redação
Publicado em 7 de abril de 2014 às 09h45.
Viena - O Irã espera que as discussões desta semana sobre o programa nuclear do país avancem a ponto de permitir o início da redação de um acordo que resolva definitivamente uma disputa que se arrasta há cerca de uma década, disse o principal negociador nuclear iraniano à imprensa estatal.
A República Islâmica e seis potências nucleares fazem na terça e quarta-feira em Viena uma nova rodada de negociações com o objetivo de definir, até 20 de julho, um acordo mais abrangente que leve o Irã a abrir mão de parte do seu programa nuclear.
Os EUA e seus aliados suspeitam que o Irã tente desenvolver armas atômicas, o que Teerã nega, insistindo no caráter pacífico e legítimo das suas atividades.
No domingo, o vice-chanceler Abbas Araqchi, importante negociador do Irã na questão nuclear, disse à emissora Press TV: "Esperamos que nas próximas discussões possamos aproximar as visões e estreitar as diferenças a respeito das principais questões, então podemos chegar aos detalhes... e começar a escrever o texto".
Esses comentários relativamente otimistas parecem reforçar o compromisso iraniano de alcançar um acordo abrangente até julho, embora autoridades ocidentais ainda vejam diferenças relevantes entre as duas partes.
As seis potências - EUA, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha - querem que o Irã abra mão de atividades nucleares que possam ter componentes militares.
Uma fonte graduada do governo dos EUA disse na sexta-feira que os meses de março e abril estavam reservados para uma discussão minuciosa, e que a redação do acordo começará em maio.
Já o vice-chanceler russo Sergei Ryabkov, também envolvido nas negociações, disse não ter nenhuma expectativa especial para as reuniões desta semana, já que várias questões ainda estão em estágio bastante preliminar de discussão, segundo a agência Itar-Tass.
Viena - O Irã espera que as discussões desta semana sobre o programa nuclear do país avancem a ponto de permitir o início da redação de um acordo que resolva definitivamente uma disputa que se arrasta há cerca de uma década, disse o principal negociador nuclear iraniano à imprensa estatal.
A República Islâmica e seis potências nucleares fazem na terça e quarta-feira em Viena uma nova rodada de negociações com o objetivo de definir, até 20 de julho, um acordo mais abrangente que leve o Irã a abrir mão de parte do seu programa nuclear.
Os EUA e seus aliados suspeitam que o Irã tente desenvolver armas atômicas, o que Teerã nega, insistindo no caráter pacífico e legítimo das suas atividades.
No domingo, o vice-chanceler Abbas Araqchi, importante negociador do Irã na questão nuclear, disse à emissora Press TV: "Esperamos que nas próximas discussões possamos aproximar as visões e estreitar as diferenças a respeito das principais questões, então podemos chegar aos detalhes... e começar a escrever o texto".
Esses comentários relativamente otimistas parecem reforçar o compromisso iraniano de alcançar um acordo abrangente até julho, embora autoridades ocidentais ainda vejam diferenças relevantes entre as duas partes.
As seis potências - EUA, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha - querem que o Irã abra mão de atividades nucleares que possam ter componentes militares.
Uma fonte graduada do governo dos EUA disse na sexta-feira que os meses de março e abril estavam reservados para uma discussão minuciosa, e que a redação do acordo começará em maio.
Já o vice-chanceler russo Sergei Ryabkov, também envolvido nas negociações, disse não ter nenhuma expectativa especial para as reuniões desta semana, já que várias questões ainda estão em estágio bastante preliminar de discussão, segundo a agência Itar-Tass.