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Irã converterá urânio em combustível para reator, diz fonte

Irã irá converter parcela maior de urânio enriquecido em combustível para reator, dentro do acordo nuclear firmado com potências mundiais

Reator da usina nuclear de Bushehr, no sul do Irã: Irã nega que esteja em busca de armas nucleares (Majid Asgaripour/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 16h49.

Viena - O Irã irá converter uma parcela maior de seu urânio altamente enriquecido em combustível para reator sob os termos do acordo nuclear firmado com potências mundiais, tornando o material menos adequado para a construção de bombas atômicas, disseram uma fonte diplomática e um centro de estudos dos Estados Unidos nesta segunda-feira.

O Irã e China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha não conseguiram cumprir o prazo de 24 de novembro para resolver suas diferenças sobre o programa nuclear de Teerã e deram a si mesmos até o fim de junho para novas negociações.

Foi a segunda vez neste ano que as partes perderam um prazo autoimposto para chegar a um acordo abrangente sob o qual o Irã conteria seu programa nuclear em troca do fim das sanções que prejudicam sua economia.

Como resultado, um acordo preliminar acertado no fim de 2013 continuará em vigor. Sob seus termos, Teerã interrompeu as atividades atômicas mais sofisticadas em troca de uma suspensão limitada das sanções.

Consequentemente, o Irã eliminou no início deste ano seu estoque de gás de urânio enriquecido a uma concentração físsil de 20 por cento, tecnicamente um passo curto para obter o material usado em armas. Grande parte do gás foi transformado em óxido.

Quando o acordo foi prorrogado em julho, o Irã se comprometeu a se distanciar ainda mais do material para armas em potencial convertendo 25 quilos de óxido de urânio, um quarto do total, em combustível nuclear durante a ampliação inicial de quatro meses.

A fonte diplomática afirmou que o Irã irá continuar esse trabalho e deu a entender que cerca de 5 quilos serão convertidos por mês.

O conselho da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) fará uma reunião extraordinária em Viena em 11 de dezembro para discutir o monitoramento da prorrogação do acordo nuclear.

O Irã nega que esteja em busca de armas nucleares, dizendo que seu programa de energia atômica tem o objetivo de gerar eletricidade .

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Viena - O Irã irá converter uma parcela maior de seu urânio altamente enriquecido em combustível para reator sob os termos do acordo nuclear firmado com potências mundiais, tornando o material menos adequado para a construção de bombas atômicas, disseram uma fonte diplomática e um centro de estudos dos Estados Unidos nesta segunda-feira.

O Irã e China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha não conseguiram cumprir o prazo de 24 de novembro para resolver suas diferenças sobre o programa nuclear de Teerã e deram a si mesmos até o fim de junho para novas negociações.

Foi a segunda vez neste ano que as partes perderam um prazo autoimposto para chegar a um acordo abrangente sob o qual o Irã conteria seu programa nuclear em troca do fim das sanções que prejudicam sua economia.

Como resultado, um acordo preliminar acertado no fim de 2013 continuará em vigor. Sob seus termos, Teerã interrompeu as atividades atômicas mais sofisticadas em troca de uma suspensão limitada das sanções.

Consequentemente, o Irã eliminou no início deste ano seu estoque de gás de urânio enriquecido a uma concentração físsil de 20 por cento, tecnicamente um passo curto para obter o material usado em armas. Grande parte do gás foi transformado em óxido.

Quando o acordo foi prorrogado em julho, o Irã se comprometeu a se distanciar ainda mais do material para armas em potencial convertendo 25 quilos de óxido de urânio, um quarto do total, em combustível nuclear durante a ampliação inicial de quatro meses.

A fonte diplomática afirmou que o Irã irá continuar esse trabalho e deu a entender que cerca de 5 quilos serão convertidos por mês.

O conselho da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) fará uma reunião extraordinária em Viena em 11 de dezembro para discutir o monitoramento da prorrogação do acordo nuclear.

O Irã nega que esteja em busca de armas nucleares, dizendo que seu programa de energia atômica tem o objetivo de gerar eletricidade .

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