Investir em agricultura sustentável gera 50 mi de empregos
Relatório diz que se perde muito tempo discutindo a respeito da disponibilidade e acesso à comida, enquanto o mundo está acabando com seus serviços ambientais básicos
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2012 às 16h27.
Rio de Janeiro - O relatório Evitando a Fome no Futuro: fortalecendo a base ecológica da segurança alimentar por meio de sistemas alimentares sustentáveis, lançado nesta quarta-feira (20) pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), durante a Rio+20 , apontou para a necessidade de se levar em conta a proteção dos serviços ambientais básicos nos debates de segurança alimentar.
De acordo com o relatório, perde-se muito tempo discutindo a respeito da disponibilidade e acesso à comida, enquanto o mundo está acabando com seus serviços ambientais básicos – como a água e o solo. “Temos que trabalhar em cima do fato de que é possível produzir alimentos sem minar a natureza.É preciso investir em sistemas alimentares sustentáveis, caso contrário o mundo não dará conta de alimentar os nove bilhões de habitantes previstos para 2050”, disse Joseph Alcamo, cientista-chefe do Pnuma, que apresentou o relatório aos jornalistas.
Segundo ele, essa transição para uma produção de alimentos mais sustentável não é tão difícil de acontecer. “Por exemplo, se investirmos 1,06% do PIB global emagricultura sustentável a partir de 2015, poderemos ter até 50 milhões de novos empregos verdes no campo até 2050. É uma situação de ganha-ganha. Fortalecemos as bases ecológicas da agricultura e aumentamos a oferta de emprego, ou seja, esquentamos a economia”, apontou Alcamo.
Além do incentivo à agricultura e pesca sustentável, o novo relatório do Pnuma aponta outras medidas que devem ser tomadas para fortalecer as bases ecológicas do planeta e, consequentemente, a segurança alimentar de sua população. Entre elas:
- estímulo à produção e consumo sustentável e
- redução do desperdício de alimentos – segundo o estudo, anualmente, 1,3 bilhão de toneladas de comida é perdida ou desperdiçada ao longo do processo de produção.
Alcamo encerrou sua apresentação ressaltando o fato de que aumentar a proteção aos serviços ambientais básicos do planeta é fundamental, mas não suficiente para garantir a segurança alimentar da população. “É preciso que haja medidas sociais, econômicas e políticas que dialoguem com esse esforço ambiental”, afirmou.
Confira o relatório Evitando a Fome no Futuro: fortalecendo a base ecológica da segurança alimentar por meio de sistemas alimentares sustentáveis, na íntegra, em inglês.
Rio de Janeiro - O relatório Evitando a Fome no Futuro: fortalecendo a base ecológica da segurança alimentar por meio de sistemas alimentares sustentáveis, lançado nesta quarta-feira (20) pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), durante a Rio+20 , apontou para a necessidade de se levar em conta a proteção dos serviços ambientais básicos nos debates de segurança alimentar.
De acordo com o relatório, perde-se muito tempo discutindo a respeito da disponibilidade e acesso à comida, enquanto o mundo está acabando com seus serviços ambientais básicos – como a água e o solo. “Temos que trabalhar em cima do fato de que é possível produzir alimentos sem minar a natureza.É preciso investir em sistemas alimentares sustentáveis, caso contrário o mundo não dará conta de alimentar os nove bilhões de habitantes previstos para 2050”, disse Joseph Alcamo, cientista-chefe do Pnuma, que apresentou o relatório aos jornalistas.
Segundo ele, essa transição para uma produção de alimentos mais sustentável não é tão difícil de acontecer. “Por exemplo, se investirmos 1,06% do PIB global emagricultura sustentável a partir de 2015, poderemos ter até 50 milhões de novos empregos verdes no campo até 2050. É uma situação de ganha-ganha. Fortalecemos as bases ecológicas da agricultura e aumentamos a oferta de emprego, ou seja, esquentamos a economia”, apontou Alcamo.
Além do incentivo à agricultura e pesca sustentável, o novo relatório do Pnuma aponta outras medidas que devem ser tomadas para fortalecer as bases ecológicas do planeta e, consequentemente, a segurança alimentar de sua população. Entre elas:
- estímulo à produção e consumo sustentável e
- redução do desperdício de alimentos – segundo o estudo, anualmente, 1,3 bilhão de toneladas de comida é perdida ou desperdiçada ao longo do processo de produção.
Alcamo encerrou sua apresentação ressaltando o fato de que aumentar a proteção aos serviços ambientais básicos do planeta é fundamental, mas não suficiente para garantir a segurança alimentar da população. “É preciso que haja medidas sociais, econômicas e políticas que dialoguem com esse esforço ambiental”, afirmou.
Confira o relatório Evitando a Fome no Futuro: fortalecendo a base ecológica da segurança alimentar por meio de sistemas alimentares sustentáveis, na íntegra, em inglês.