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Insurgentes sírios negam ter usado armas químicas

Investigadora da ONU havia informado que os opositores teriam usado armas químicas, em particular de gás sarin

Membro do exército livre em Alepo: o exército opositor considerou que esses comentários são "meras especulações" (Malek Al Shemali/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2013 às 09h52.

Cairo - O porta-voz do Comando Supremo do rebelde Exército Livre Sírio (ELS), Qasem Saadedin, negou nesta segunda-feira à Agência Efe que seu grupo tenha usado armas químicas, depois que a juíza suíça Carla del Ponte mencionou a possibilidade de que isso tenha ocorrido.

Carla, membro da comissão especial criada pela Organização das Nações Unidas para investigar os crimes realizados durante a atual guerra civil na Síria, afirmou em entrevista que conta com testemunhos sobre a utilização de armas químicas, em particular de gás sarin, por parte dos opositores.

Em declaração por telefone, Saadedin considerou que esses comentários são "meras especulações" e destacou que a ex- procuradora geral da Suíça "não mostrou nenhuma prova nem justificativa que apoie suas palavras".

Saadedin também questionou as declarações porque "a ONU não conseguiu entrar na Síria para comprovar o que realmente acontece", em relação às armas químicas.

O dirigente rebelde explicou que esse tipo de arma precisa de "lugares muito preparados para sua proteção e preservação", os quais somente "as milícias do (grupo libanês xiita) Hezbollah" poderiam ter, não o ELS.


"Nós somos os que possuímos provas de que o regime sírio utiliza armas químicas. Enviamos essas provas a nossos comandantes e ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama", ressaltou o porta-voz.

Em suas declarações, Carla detalhou que a comissão que ela integra ainda tem muito a investigar sobre o suposto uso do gás sarin e não ofereceu mais detalhes sobre a informação coletada até o momento.

Já que as autoridades sírias não permitem aos membros da comissão entrar no país, grande parte de sua investigação se baseia no trabalho realizado nos países vizinhos, incluindo a coleta de testemunhos entre refugiados, feridos, ex-soldados e rebeldes, entre outras vítimas da violência armada.

Nos últimos meses aumentaram as denúncias tanto dos grupos opositores armados como do regime de Bashar al Assad, sobre o uso de armas químicas por parte do lado oposto, mas sobre as quais não foram colhidas evidências irrefutáveis.

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Cairo - O porta-voz do Comando Supremo do rebelde Exército Livre Sírio (ELS), Qasem Saadedin, negou nesta segunda-feira à Agência Efe que seu grupo tenha usado armas químicas, depois que a juíza suíça Carla del Ponte mencionou a possibilidade de que isso tenha ocorrido.

Carla, membro da comissão especial criada pela Organização das Nações Unidas para investigar os crimes realizados durante a atual guerra civil na Síria, afirmou em entrevista que conta com testemunhos sobre a utilização de armas químicas, em particular de gás sarin, por parte dos opositores.

Em declaração por telefone, Saadedin considerou que esses comentários são "meras especulações" e destacou que a ex- procuradora geral da Suíça "não mostrou nenhuma prova nem justificativa que apoie suas palavras".

Saadedin também questionou as declarações porque "a ONU não conseguiu entrar na Síria para comprovar o que realmente acontece", em relação às armas químicas.

O dirigente rebelde explicou que esse tipo de arma precisa de "lugares muito preparados para sua proteção e preservação", os quais somente "as milícias do (grupo libanês xiita) Hezbollah" poderiam ter, não o ELS.


"Nós somos os que possuímos provas de que o regime sírio utiliza armas químicas. Enviamos essas provas a nossos comandantes e ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama", ressaltou o porta-voz.

Em suas declarações, Carla detalhou que a comissão que ela integra ainda tem muito a investigar sobre o suposto uso do gás sarin e não ofereceu mais detalhes sobre a informação coletada até o momento.

Já que as autoridades sírias não permitem aos membros da comissão entrar no país, grande parte de sua investigação se baseia no trabalho realizado nos países vizinhos, incluindo a coleta de testemunhos entre refugiados, feridos, ex-soldados e rebeldes, entre outras vítimas da violência armada.

Nos últimos meses aumentaram as denúncias tanto dos grupos opositores armados como do regime de Bashar al Assad, sobre o uso de armas químicas por parte do lado oposto, mas sobre as quais não foram colhidas evidências irrefutáveis.

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