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Insegurança ronda a Líbia dois anos após queda de Kadafi

Sequestro do primeiro-ministro, Ali Zidan, por ex-rebeldes mostrou a incapacidade das autoridades de garantir estabilidade do país

O primeiro-ministro da Líbia, Ali Zidan: Zidan foi sequestrado nesta madrugada em um hotel do centro de Trípoli (Chip Somodevilla/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 13h00.

Trípoli/Argel - O sequestro nesta quinta-feira durante várias horas do primeiro-ministro, Ali Zidan, por membros de um corpo de segurança formado por ex-rebeldes, mostrou mais uma vez a incapacidade das autoridades de garantir a estabilidade do país, dois anos depois da queda da ditadura de Muammar Kadafi .

Zidan foi sequestrado nesta madrugada em um hotel do centro de Trípoli, onde vive, por homens armados do grupo denominado "A Luta Contra o Crime" - subordinado ao Ministério do Interior - e do "Escritório de Operações dos Revolucionários da Líbia " - que responde às ordens do Ministério da Defesa.

Segundo os ex-milicianos, Zidan foi "detido" de acordo com o código penal por "atentar contra a entidade e a segurança do Estado".

Após várias horas de confusão, o governo condenou o fato e exigiu imediata libertação do premiê, conseguida graças a uma intervenção de outras forças de segurança.

O sequestro é talvez mais grave episódio contra a segurança registrado no país nos últimos meses, onde uma instabilidade crônica se impôs em grande parte do país.

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Segundo os ex-milicianos, Zidan foi "detido" de acordo com o código penal por "atentar contra a entidade e a segurança do Estado".

Após várias horas de confusão, o governo condenou o fato e exigiu imediata libertação do premiê, conseguida graças a uma intervenção de outras forças de segurança.

O sequestro é talvez mais grave episódio contra a segurança registrado no país nos últimos meses, onde uma instabilidade crônica se impôs em grande parte do país.

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