Incêndios na Austrália deixam 100 desaparecidos
A busca de corpos se concentrou nas casas das cidades de Dunalley, Boomer Bay e Marion Bay
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2013 às 11h09.
Sydney - A polícia australiana teme pela vida de 100 pessoas que foram dadas como desaparecidas após os incêndios que ainda devoram parte do estado de Tasmânia e que obrigaram a retirar milhares de moradores.
O porta-voz da polícia da Tasmânia, Scott Tilyard, informou quanto à possibilidade de encontrar vítimas mortas entre os destroços da centena de casas que ficaram carbonizadas em várias cidades do estado, situado no sudeste da Austrália.
'Temo que alguém possa ter morrido nas chamas (...) embora ainda seja muito cedo para dizer' declarou Tilyard no último relatório à imprensa.
Membros da polícia e bombeiros estão revisando 'porta por porta' todas as casas afetadas pelos incêndios que se começaram na sexta-feira passada devido às altas temperaturas - que alcançaram picos de 41,3 graus em alguns lugares da ilha - as mais altas registradas desde 1880, e já arrasaram mais de 120 mil hectares.
A busca de corpos se concentrou nas casas das cidades de Dunalley, Boomer Bay e Marion Bay, onde mais de 100 moradores ainda não entraram em contato com seus parentes ou com as autoridades locais.
'Neste momento ainda não encontramos nenhum morto (...). Há uma grande quantidade de locais que ainda estão pendentes de revisão. Até que não comprovemos todos os lugares não poderemos confirmar que tenha havido mortes', assinalou o porta-voz policial, que indicou que os membros do resgate trabalham a um ritmo de oito casas por hora.
Ontem, as autoridades informaram que um membro da brigada de bombeiros poderia ter ficado preso em um edifício enquanto tentava apagar um incêndio na comunidade de Dunalley, a cerca de 50 quilômetros da cidade de Hobart.
Essa comunidade é uma das mais afetadas depois que o fogo destruiu 30% dos edifícios da população e obrigou a maioria de seus habitantes a ir para outras cidades ou abrigos montados pelo governo para passar a noite.
Vários moradores locais relataram à imprensa como escaparam das chamas que se aproximavam mergulhando no canal que cruza a cidade.
Pelo menos três focos diferentes permanecem ativos e fora de controle, o que obrigou o Serviço de Bombeiros da Tasmânia a emitir um novo alerta em várias cidades e iniciar o plano de evacuação dos moradores.
Desde sexta-feira, as autoridades locais informaram que mais de 3 mil pessoas precisaram deixar suas casas devido aos incêndios, das quais pelo menos 300 estão nos abrigos públicos.
O chefe dos bombeiros da Tasmânia, Gavin Freeman, declarou ontem ao canal de televisão 'ABC' que apesar de alguns focos estarem controlados ou terem perdido força, a população deve permanecer alerta quanto a chamas que podem reacender.
'Não podemos relaxar ainda. As pessoas devem permanecer em alerta e escutar as informações da imprensa e as advertências através de nosso site, assim como as instruções do que precisam fazer em caso de emergência', afirmou Freeman.
Em 7 de fevereiro de 2009, 173 pessoas morreram, cidades inteiras ficaram arrasadas e meio milhão de hectares foram queimados nos incêndios do 'Sábado Negro' no estado de Victoria, uma das maiores tragédias da história da Austrália. EFE
Sydney - A polícia australiana teme pela vida de 100 pessoas que foram dadas como desaparecidas após os incêndios que ainda devoram parte do estado de Tasmânia e que obrigaram a retirar milhares de moradores.
O porta-voz da polícia da Tasmânia, Scott Tilyard, informou quanto à possibilidade de encontrar vítimas mortas entre os destroços da centena de casas que ficaram carbonizadas em várias cidades do estado, situado no sudeste da Austrália.
'Temo que alguém possa ter morrido nas chamas (...) embora ainda seja muito cedo para dizer' declarou Tilyard no último relatório à imprensa.
Membros da polícia e bombeiros estão revisando 'porta por porta' todas as casas afetadas pelos incêndios que se começaram na sexta-feira passada devido às altas temperaturas - que alcançaram picos de 41,3 graus em alguns lugares da ilha - as mais altas registradas desde 1880, e já arrasaram mais de 120 mil hectares.
A busca de corpos se concentrou nas casas das cidades de Dunalley, Boomer Bay e Marion Bay, onde mais de 100 moradores ainda não entraram em contato com seus parentes ou com as autoridades locais.
'Neste momento ainda não encontramos nenhum morto (...). Há uma grande quantidade de locais que ainda estão pendentes de revisão. Até que não comprovemos todos os lugares não poderemos confirmar que tenha havido mortes', assinalou o porta-voz policial, que indicou que os membros do resgate trabalham a um ritmo de oito casas por hora.
Ontem, as autoridades informaram que um membro da brigada de bombeiros poderia ter ficado preso em um edifício enquanto tentava apagar um incêndio na comunidade de Dunalley, a cerca de 50 quilômetros da cidade de Hobart.
Essa comunidade é uma das mais afetadas depois que o fogo destruiu 30% dos edifícios da população e obrigou a maioria de seus habitantes a ir para outras cidades ou abrigos montados pelo governo para passar a noite.
Vários moradores locais relataram à imprensa como escaparam das chamas que se aproximavam mergulhando no canal que cruza a cidade.
Pelo menos três focos diferentes permanecem ativos e fora de controle, o que obrigou o Serviço de Bombeiros da Tasmânia a emitir um novo alerta em várias cidades e iniciar o plano de evacuação dos moradores.
Desde sexta-feira, as autoridades locais informaram que mais de 3 mil pessoas precisaram deixar suas casas devido aos incêndios, das quais pelo menos 300 estão nos abrigos públicos.
O chefe dos bombeiros da Tasmânia, Gavin Freeman, declarou ontem ao canal de televisão 'ABC' que apesar de alguns focos estarem controlados ou terem perdido força, a população deve permanecer alerta quanto a chamas que podem reacender.
'Não podemos relaxar ainda. As pessoas devem permanecer em alerta e escutar as informações da imprensa e as advertências através de nosso site, assim como as instruções do que precisam fazer em caso de emergência', afirmou Freeman.
Em 7 de fevereiro de 2009, 173 pessoas morreram, cidades inteiras ficaram arrasadas e meio milhão de hectares foram queimados nos incêndios do 'Sábado Negro' no estado de Victoria, uma das maiores tragédias da história da Austrália. EFE