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Importante grupo opositor deixa Coalizão síria

O grupo acusa alguns dirigentes de servir a suas ambições pessoais e usar dinheiro em seu favor

Tanques ao norte da cidade de Qusayr: a CGRS é um dos grupos mais antigos a animar a contestação contra o regime do presidente Bashar al-Assad (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2013 às 11h31.

Beirute - Um importante grupo da rebelião síria anunciou nesta segunda-feira sua retirada da Coalizão de Oposição, acusando alguns dirigentes de servir a suas ambições pessoais e usar dinheiro em seu favor.

"Nós nos retiramos da Coalizão (...), porque ela toma iniciativas distantes da verdadeira revolução e não pode representar a revolução de forma autêntica", declarou em um comunicado a Comissão Geral da Revolução Síria (CGRS).

Membro da coalizão desde o início, a CGRS é um dos grupos mais antigos a animar a contestação contra o regime do presidente Bashar al-Assad. Trata-se de uma rede de ativistas presentes em toda a Síria e ligada aos rebeldes.

"Os membros da Coalizão estão mais interessados em aparecer na mídia do que em ajudar a revolução e muito dinheiro foi perdido, porque eles usaram para seus interesses pessoais, enquanto o povo sírio não tem nada", acrescenta o comunicado.

A CGRS também acusa a coalizão de não cumprir seu compromisso de reservar um terço dos assentos para os rebeldes no terreno. O chefe da Coalizão, George Sabra, anunciou na quinta-feira a admissão de 51 novos membros, perfazendo um total de 114 membros, incluindo cinco do Exército Sírio Livre.

"Alguns países estão tentando manipular a revolução de acordo com os seus interesses e pisam no sangue de nosso povo", denunciou a CGRS, acusando esses países de criar "blocos de uns contra outros".

Até o momento, a coalizão era dominada pela Irmandade Muçulmana apoiada pelo Qatar, mas a Arábia Saudita tenta limitar essa influência, o que tem provocado conflitos intermináveis de interesse e um compromisso muito instável.

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Beirute - Um importante grupo da rebelião síria anunciou nesta segunda-feira sua retirada da Coalizão de Oposição, acusando alguns dirigentes de servir a suas ambições pessoais e usar dinheiro em seu favor.

"Nós nos retiramos da Coalizão (...), porque ela toma iniciativas distantes da verdadeira revolução e não pode representar a revolução de forma autêntica", declarou em um comunicado a Comissão Geral da Revolução Síria (CGRS).

Membro da coalizão desde o início, a CGRS é um dos grupos mais antigos a animar a contestação contra o regime do presidente Bashar al-Assad. Trata-se de uma rede de ativistas presentes em toda a Síria e ligada aos rebeldes.

"Os membros da Coalizão estão mais interessados em aparecer na mídia do que em ajudar a revolução e muito dinheiro foi perdido, porque eles usaram para seus interesses pessoais, enquanto o povo sírio não tem nada", acrescenta o comunicado.

A CGRS também acusa a coalizão de não cumprir seu compromisso de reservar um terço dos assentos para os rebeldes no terreno. O chefe da Coalizão, George Sabra, anunciou na quinta-feira a admissão de 51 novos membros, perfazendo um total de 114 membros, incluindo cinco do Exército Sírio Livre.

"Alguns países estão tentando manipular a revolução de acordo com os seus interesses e pisam no sangue de nosso povo", denunciou a CGRS, acusando esses países de criar "blocos de uns contra outros".

Até o momento, a coalizão era dominada pela Irmandade Muçulmana apoiada pelo Qatar, mas a Arábia Saudita tenta limitar essa influência, o que tem provocado conflitos intermináveis de interesse e um compromisso muito instável.

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