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Impopularidade de Sarah Palin chega a nível recorde de 56%, segundo pesquisa

Enquanto a popularidade de Sarah despenca, a do presidente americano, Barack Obama, subiu e chegou a 50%

Sarah Palin, a líder do movimento ultraconservador norte-americano "Tea Party" (Allison Shelley/Getty Images)

Sarah Palin, a líder do movimento ultraconservador norte-americano "Tea Party" (Allison Shelley/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2011 às 21h58.

Washington - A impopularidade de Sarah Palin chegou a um nível recorde nos Estados Unidos, segundo uma pesquisa publicada nesta quarta-feira que revela que 56% dos cidadãos tem uma opinião desfavorável em relação à ex-candidata à Vice-Presidência dos EUA e ex-governadora do Alasca. 

O número, resultado de uma pesquisa da cadeia "CNN" e do grupo Opinion Research, bate a marca atingida no início de abril de 2010, quando a reforma sanitária acabava de ser aprovada no Congresso e 55% dos americanos a via com maus olhos.

Além disso, sua popularidade caiu sete pontos desde novembro de 2010, quando foram realizadas as eleições legislativas e 49% dos americanos desaprovava Sarah.

Atualmente, apenas 38% dos consultados tem uma opinião positiva da líder do movimento ultraconservador "Tea Party", contra 40% em outubro.

A pesquisa, da qual participaram 1.014 pessoas, foi realizada entre 14 e 16 de janeiro e sua margem de erro é de 3 pontos percentuais.

As porcentagens desta pesquisa se aproximam às de outra publicada na terça-feira pelo Gallup, segundo a qual 53% dos americanos desaprova a gestão de Sarah, uma proporção que também representa um recorde entre as consultas realizadas pela empresa.

A queda de popularidade se produz após a onda de críticas que suscitou um vídeo no qual a política condenava o tiroteio de 8 de janeiro em Tucson (Arizona), que deixou a congressista democrata Gabrielle Giffords gravemente ferida.

O uso no vídeo da expressão "libelo de sangue", utilizada pelos antissemitas na Idade Média para acusar os judeus de assassinar crianças cristãs para beber seu sangue, ofendeu grande parte da comunidade judaica do país.

Sarah, no entanto, argumenta que utilizou a expressão para condenar os meios de comunicação que atribuíram o massacre à retórica cada vez mais violenta de parte do Partido Republicano.

"Usei conscientemente as palavras 'libelo de sangue' para defender os que estavam sendo acusados falsamente de ter as mãos manchadas de sangue pelo tiroteio do Arizona", disse em entrevista à emissora "Fox News".

Enquanto a popularidade de Sarah despenca, a do presidente americano, Barack Obama, subiu e chegou a 50%.
 

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