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Iêmen anuncia novo governo com primeiro-ministro de consenso

Governo recém-nomeado conta com vários rostos novos, como o ministro da Defesa e o titular de Interior


	Iêmen: escolha de um novo Executivo e a de um primeiro-ministro de consenso tinham sido estipuladas em 21 de setembro pelo presidente e os rebeldes houthis
 (Khaled Abdullah/Reuters)

Iêmen: escolha de um novo Executivo e a de um primeiro-ministro de consenso tinham sido estipuladas em 21 de setembro pelo presidente e os rebeldes houthis (Khaled Abdullah/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 16h43.

Sana - O presidente do Iêmen, Abdo Rabbo Mansour Hadi, anunciou nesta sexta-feira a formação de um novo governo que será liderado pelo primeiro-ministro de consenso, Khaled Mahfuz Bahah, segundo informou a televisão estatal.

O governo recém-nomeado conta com vários rostos novos, como o ministro da Defesa, o general Mahmoud al Subaihi, e o titular de Interior, o general Jalal al Ruaishan.

Outros responsáveis, como o ministro das Finanças, Mohammed Mansur, e o de Eletricidade, Abdullah al Akua, mantêm seus cargos no Executivo.

A equipe de Bahah não conta com nenhum membro do movimento xiita dos houthis, que anunciaram recentemente sua decisão de ceder seus assentos no Executivo a representantes dos movimentos do sul do país.

Neste novo gabinete estão incluídas também três mulheres, como determina o decreto presidencial.

O Ministério de Meios de Comunicação será ocupado por Nadia al Saqal; o de Cultura por Arua Abd al Ozman; e o de Assuntos Sociais por Ikbal al Mutauakil.

Este novo governo inclui 36 ministros, entre eles cinco ministros de Estado (sem pastas específicas), e o Ministério das Relações Exteriores será dirigido por Mohammed al Saidi.

A escolha de um novo Executivo e a de um primeiro-ministro de consenso tinham sido estipuladas em 21 de setembro pelo presidente e os rebeldes houthis, depois que estes tomaram o controle de várias instalações vitais da capital.

Apesar dos houthis terem assinado um acordo de paz, que estipulava também a retirada de seus milicianos da capital e outras cidades para a formação deste governo de consenso, o movimento xiita continuou se expandindo pelo país e pôs as autoridades em xeque.

As forças políticas iemenitas assinaram no início de novembro um segundo acordo no qual autorizavam o presidente iemenita e o novo primeiro-ministro a designar um novo governo, destinado a pôr fim à crise que assola o país.

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