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Ibama autoriza transmissão do Madeira, mas exige alterações

Licença foi liberada na quinta-feira segundo comunicado

O Ibama exigiu que os consórcios responsáveis pelas linhas de transmissão adotem alternativas tecnológicas menos impactantes (Fernanda Preto/Veja)
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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2011 às 12h39.

São Paulo - O Ibama informou nesta sexta-feira que emitiu a licença de instalação das linhas de transmissão que serão responsáveis por parte do escoamento da energia produzida nas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira (RO).

Segundo nota no site do órgão ambiental, a licença foi liberada na quinta-feira.

O Ibama exigiu que os consórcios responsáveis pelas linhas de transmissão adotem alternativas tecnológicas menos impactantes, a exemplo de modelos de torres que exigem desmatamento menor em fragmentos florestais relevantes, e o uso de estruturas temporárias em vez de aterrar áreas alagadas.

"O processo de licenciamento ambiental resultou em ganhos socioambientais e melhorias do projeto", afirmou em nota a diretora de Licenciamento Ambiental do Ibama, Gisela Forattini.

A linha percorrerá uma distância de 2.381 quilômetros, com cerca 5 mil torres, e atravessará 81 cidades, passando pelos Estados de Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo.

O leilão das linhas de transmissão do Madeira foi realizado em novembro de 2008. Vencia aquele que se dispusesse a receber menor receita com o empreendimento face um faturamento máximo estipulado pelo governo. O deságio médio foi de 7,15 por cento.

As linhas de transmissão do Madeira foram arrematadas, no leilão, pelos consórcios Integração Norte Brasil (Eletronorte, Eletrosul, Abengoa Brasil e Andrade Gutierrez) e Madeira Transmissão (Cteep, Furnas e Chesf) e pela empresa privada Cymi Holding.

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São Paulo - O Ibama informou nesta sexta-feira que emitiu a licença de instalação das linhas de transmissão que serão responsáveis por parte do escoamento da energia produzida nas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira (RO).

Segundo nota no site do órgão ambiental, a licença foi liberada na quinta-feira.

O Ibama exigiu que os consórcios responsáveis pelas linhas de transmissão adotem alternativas tecnológicas menos impactantes, a exemplo de modelos de torres que exigem desmatamento menor em fragmentos florestais relevantes, e o uso de estruturas temporárias em vez de aterrar áreas alagadas.

"O processo de licenciamento ambiental resultou em ganhos socioambientais e melhorias do projeto", afirmou em nota a diretora de Licenciamento Ambiental do Ibama, Gisela Forattini.

A linha percorrerá uma distância de 2.381 quilômetros, com cerca 5 mil torres, e atravessará 81 cidades, passando pelos Estados de Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo.

O leilão das linhas de transmissão do Madeira foi realizado em novembro de 2008. Vencia aquele que se dispusesse a receber menor receita com o empreendimento face um faturamento máximo estipulado pelo governo. O deságio médio foi de 7,15 por cento.

As linhas de transmissão do Madeira foram arrematadas, no leilão, pelos consórcios Integração Norte Brasil (Eletronorte, Eletrosul, Abengoa Brasil e Andrade Gutierrez) e Madeira Transmissão (Cteep, Furnas e Chesf) e pela empresa privada Cymi Holding.

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