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Hungria bloqueia plano de quase US$ 19 bilhões da UE de financiamento à Ucrânia

A prometida assistência de € 18 bilhões, equivalente a US$ 18,9 bilhões, é vista como uma parte crítica da contribuição do Ocidente para ajudar Kiev a pagar por serviços básicos no próximo ano

A Comissão Europeia, o órgão executivo da UE, está buscando a aprovação de uma proposta para levantar o financiamento em si (rarrarorro/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de dezembro de 2022 às 16h18.

Última atualização em 6 de dezembro de 2022 às 17h33.

Os ministros das Finanças da União Europeia (UE) não chegaram a um acordo nesta terça-feira, 6, sobre o fornecimento de mais de US$ 18 bilhões em assistência econômica vital para a Ucrânia no próximo ano. O governo do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, impediu, por enquanto, os esforços para garantir o empréstimo por meio da emissão de dívida comum da UE.

A prometida assistência de € 18 bilhões, equivalente a US$ 18,9 bilhões, é vista como uma parte crítica da contribuição do Ocidente para ajudar Kiev a pagar por serviços básicos no próximo ano. Isso ocorreu depois que a UE ficou sob pressão dos Estados Unidos e da própria Ucrânia para aumentar sua assistência econômica.

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As disputas dos Estados-membros da UE sobre quem deve conceder empréstimos e doações à Ucrânia este ano significam que o bloco quase certamente ficará bilhões de euros abaixo de sua prometida assistência à Ucrânia.

A Comissão Europeia, o órgão executivo da UE, está buscando a aprovação de uma proposta para levantar o financiamento em si, em vez de sondar os Estados-membros, uma abordagem que tornaria os pagamentos regulares do bloco muito mais fáceis.

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Funcionários da Comissão disseram que querem começar a entregar o financiamento para a Ucrânia em janeiro.

A Hungria disse que não tem objeção em princípio ao empréstimo para a Ucrânia, mas argumentou que a assistência deveria ser fornecida por Estados-membros da UE individualmente, como foi o caso este ano.

Autoridades húngaras dizem que se opõem à captação de recursos da UE por meio da emissão de dívida comum nos mercados financeiros, o método que Bruxelas também usou para financiar seu fundo de recuperação econômica pós-pandemia.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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