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Hungria autoriza exército a vigiar fronteiras

Os soldados poderão utilizar armas não letais e métodos coercitivos, checar a identidade e participar do controle fronteiriço, assim como bloquear estradas

Muro para barrar entrada de imigrantes na Hungria: a lei autoriza os soldados a usarem material antidistúrbios, como balas de borracha e gás lacrimogêneo, mas só poderão utilizar armas de fogo se acharam que sua vida corre perigo (Reuters / Laszlo Balogh)
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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 13h54.

Budapeste - O parlamento da Hungria aprovou nesta segunda-feira leis que permitem empregar o exército para apoiar o trabalho da polícia na vigilância das fronteiras durante a atual crise dos refugiados .

Os soldados poderão utilizar armas não letais e métodos coercitivos, checar a identidade e participar do controle fronteiriço, assim como bloquear estradas ou limitar o tráfego.

A lei autoriza os soldados a usarem material antidistúrbios, como balas de borracha e gás lacrimogêneo, mas só poderão utilizar armas de fogo se acharam que sua vida corre perigo.

Apesar da grande maioria que o governo conservador de Viktor Orbán tem no parlamento, precisou do apoio da extrema direita do Jobbik para conseguir os dois terços de votos necessários, enquanto a oposição de esquerda votou contra ou se absteve.

A lei também determina que o exército poderá ser mobilizado nas áreas em que o governo húngaro declarou estado de crise, atualmente em seis províncias na fronteira com Sérvia, Croácia e em parte com a Áustria.

Embora só agora o Legislativo tenha autorizado o uso do exército para vigiar a fronteira, os soldados estão há mais de uma semana patrulhando a cerca que a Hungria levantou em sua fronteira com a Sérvia, como comprovou a Agência Efe.

Outro aspecto da nova legislação autoriza a polícia a realizar, em parceria com os serviços de segurança nacionais, investigações no exterior relacionadas aos tráfico de pessoas e ao terrorismo.

Em 15 de setembro a Hungria aprovou uma lei que preve até três anos de prisão para quem atravessar ilegalmente a fronteira e de até cinco anos se estiver armado ou danificar as cercas.

No mesmo dia a Hungria fechou sua fronteira com a Sérvia, onde construiu uma cerca de arame para deter os imigrantes que optaram por seguir para a Áustria e a Alemanha através da Croácia e da Eslovênia.

Na fronteira com a Croácia, Hungria também subiu uma cerca e iniciou a construção de outra, ainda mais alta.

As autoridades húngaras interceptaram neste ano mais de 220 mil refugiados vindos de países em conflito do Oriente Médio.

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Budapeste - O parlamento da Hungria aprovou nesta segunda-feira leis que permitem empregar o exército para apoiar o trabalho da polícia na vigilância das fronteiras durante a atual crise dos refugiados .

Os soldados poderão utilizar armas não letais e métodos coercitivos, checar a identidade e participar do controle fronteiriço, assim como bloquear estradas ou limitar o tráfego.

A lei autoriza os soldados a usarem material antidistúrbios, como balas de borracha e gás lacrimogêneo, mas só poderão utilizar armas de fogo se acharam que sua vida corre perigo.

Apesar da grande maioria que o governo conservador de Viktor Orbán tem no parlamento, precisou do apoio da extrema direita do Jobbik para conseguir os dois terços de votos necessários, enquanto a oposição de esquerda votou contra ou se absteve.

A lei também determina que o exército poderá ser mobilizado nas áreas em que o governo húngaro declarou estado de crise, atualmente em seis províncias na fronteira com Sérvia, Croácia e em parte com a Áustria.

Embora só agora o Legislativo tenha autorizado o uso do exército para vigiar a fronteira, os soldados estão há mais de uma semana patrulhando a cerca que a Hungria levantou em sua fronteira com a Sérvia, como comprovou a Agência Efe.

Outro aspecto da nova legislação autoriza a polícia a realizar, em parceria com os serviços de segurança nacionais, investigações no exterior relacionadas aos tráfico de pessoas e ao terrorismo.

Em 15 de setembro a Hungria aprovou uma lei que preve até três anos de prisão para quem atravessar ilegalmente a fronteira e de até cinco anos se estiver armado ou danificar as cercas.

No mesmo dia a Hungria fechou sua fronteira com a Sérvia, onde construiu uma cerca de arame para deter os imigrantes que optaram por seguir para a Áustria e a Alemanha através da Croácia e da Eslovênia.

Na fronteira com a Croácia, Hungria também subiu uma cerca e iniciou a construção de outra, ainda mais alta.

As autoridades húngaras interceptaram neste ano mais de 220 mil refugiados vindos de países em conflito do Oriente Médio.

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