Hu Jintao critica pressão por valorização de moedas
"Continuar pedindo que os mercados emergentes valorizem suas moedas e reduzam as exportações não vai levar a um crescimento equilibrado", disse presidente
Da Redação
Publicado em 3 de novembro de 2011 às 18h38.
São Paulo - O presidente da China, Hu Jintao, pediu que os líderes globais parem de pressionar pela valorização das moedas emergentes, em uma das declarações mais fortes já usadas pela China sobre a questão do câmbio.
"Continuar pedindo que os mercados emergentes valorizem suas moedas e reduzam as exportações não vai levar a um crescimento equilibrado. Pelo contrário, vai apenas lançar a economia global numa "recessão equilibrada" e tornar o crescimento sustentado impossível", disse Hu em discurso na reunião do G-20 em Cannes, na França.
Separadamente, o ministro do Comércio da China, Chen Deming, disse aos repórteres que acredita que o yuan já tenha se valorizado para um nível razoável. Chen destacou que o yuan subiu cerca de 30% em relação ao dólar desde 2005 e que os superávits externos da China estão declinando como porcentual do Produto Interno Bruto (PIB).
A rejeição dos pedidos de valorização da moeda pelas autoridades chinesas contrasta com uma prévia das resoluções do G-20 obtida pela Dow Jones, que pede que as taxas de câmbio se movam "mais rapidamente" em direção a um sistema de mercado. As informações são Dow Jones.
São Paulo - O presidente da China, Hu Jintao, pediu que os líderes globais parem de pressionar pela valorização das moedas emergentes, em uma das declarações mais fortes já usadas pela China sobre a questão do câmbio.
"Continuar pedindo que os mercados emergentes valorizem suas moedas e reduzam as exportações não vai levar a um crescimento equilibrado. Pelo contrário, vai apenas lançar a economia global numa "recessão equilibrada" e tornar o crescimento sustentado impossível", disse Hu em discurso na reunião do G-20 em Cannes, na França.
Separadamente, o ministro do Comércio da China, Chen Deming, disse aos repórteres que acredita que o yuan já tenha se valorizado para um nível razoável. Chen destacou que o yuan subiu cerca de 30% em relação ao dólar desde 2005 e que os superávits externos da China estão declinando como porcentual do Produto Interno Bruto (PIB).
A rejeição dos pedidos de valorização da moeda pelas autoridades chinesas contrasta com uma prévia das resoluções do G-20 obtida pela Dow Jones, que pede que as taxas de câmbio se movam "mais rapidamente" em direção a um sistema de mercado. As informações são Dow Jones.