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HRW acusa grupos armados por mortes civis no Iraque

Human Rights Watch acusou forças governamentais iraquianas, membros da rede terrorista Al Qaeda e milicianos tribais de causar a morte de civis

Iraquianos fogem por estrada de Ramadi: Iraque sofre um aumento da violência e dos atentados terroristas (AZHAR SHALLAL/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 13h35.

Bagdá - A organização Human Rights Watch (HRW) acusou nesta quinta-feira as forças governamentais iraquianas, membros da rede terrorista Al Qaeda e milicianos tribais de causar a morte de civis na província de Al-Anbar, no oeste do Iraque .

"Os métodos de combate proibidos exercidos pelas distintas partes causaram danos humanos e a destruição de propriedades", informou em comunicado o grupo de direitos humanos.

Nesse sentido, a HRW criticou as forças governamentais por atacar bairros povoados de maneira "indiscriminada" e os combatentes armados por lançar ataques contra o exército.

A organização também advertiu que Faluja e Ramadi, as maiores cidades de Al-Anbar, sofrem escassez de alimentos, água e combustível por causa do "assédio" ao qual se viram submetidas.

A Human Rights Watch lembrou que um novo surto de violência explodiu no país depois da detenção no último dia 27 de dezembro do dirigente opositor sunita Ahmed al Aluani, do posterior despejo de um acampamento de manifestantes sunitas contrários ao governo em Ramadi e das ações armadas da Al Qaeda, entre outros fatos.

Previamente, a ONU cifrou em cinco mil o número de famílias deslocadas e advertiu para a deterioração da situação humanitária em Al-Anbar em geral e em Faluja em particular, enquanto o Crescente Vermelho Iraquiano destacou que mais de 13 mil famílias abandonaram essa cidade, situada 50 quilômetros ao oeste de Bagdá.

A província de Al-Anbar, que representa um terço da superfície do Iraque, está vivendo nas últimas semanas uma situação de grande tensão, com combates entre forças governamentais, clãs tribais armados e membros do Estado Islâmico do Iraque e Levante, grupo vinculado a Al Qaeda.

O primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, assegurou que as forças aéreas não se retirarão das cidades de Al-Anbar até que não "eliminem os grupos armados e restabeleçam a segurança e a estabilidade na zona".

Washington descartou o envio de tropas americanas para ajudar as autoridades iraquianas, apesar de ter anunciado na segunda-feira passada que acelerará o envio de aviões não tripulados para trabalhos de vigilância e que prevê enviar mísseis Hellfire.

O Iraque sofre um aumento da violência confessional e dos atentados terroristas, que causaram em 2013 a morte de 8.868 pessoas, das quais 7.818 eram civis, segundo números da ONU.

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Bagdá - A organização Human Rights Watch (HRW) acusou nesta quinta-feira as forças governamentais iraquianas, membros da rede terrorista Al Qaeda e milicianos tribais de causar a morte de civis na província de Al-Anbar, no oeste do Iraque .

"Os métodos de combate proibidos exercidos pelas distintas partes causaram danos humanos e a destruição de propriedades", informou em comunicado o grupo de direitos humanos.

Nesse sentido, a HRW criticou as forças governamentais por atacar bairros povoados de maneira "indiscriminada" e os combatentes armados por lançar ataques contra o exército.

A organização também advertiu que Faluja e Ramadi, as maiores cidades de Al-Anbar, sofrem escassez de alimentos, água e combustível por causa do "assédio" ao qual se viram submetidas.

A Human Rights Watch lembrou que um novo surto de violência explodiu no país depois da detenção no último dia 27 de dezembro do dirigente opositor sunita Ahmed al Aluani, do posterior despejo de um acampamento de manifestantes sunitas contrários ao governo em Ramadi e das ações armadas da Al Qaeda, entre outros fatos.

Previamente, a ONU cifrou em cinco mil o número de famílias deslocadas e advertiu para a deterioração da situação humanitária em Al-Anbar em geral e em Faluja em particular, enquanto o Crescente Vermelho Iraquiano destacou que mais de 13 mil famílias abandonaram essa cidade, situada 50 quilômetros ao oeste de Bagdá.

A província de Al-Anbar, que representa um terço da superfície do Iraque, está vivendo nas últimas semanas uma situação de grande tensão, com combates entre forças governamentais, clãs tribais armados e membros do Estado Islâmico do Iraque e Levante, grupo vinculado a Al Qaeda.

O primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, assegurou que as forças aéreas não se retirarão das cidades de Al-Anbar até que não "eliminem os grupos armados e restabeleçam a segurança e a estabilidade na zona".

Washington descartou o envio de tropas americanas para ajudar as autoridades iraquianas, apesar de ter anunciado na segunda-feira passada que acelerará o envio de aviões não tripulados para trabalhos de vigilância e que prevê enviar mísseis Hellfire.

O Iraque sofre um aumento da violência confessional e dos atentados terroristas, que causaram em 2013 a morte de 8.868 pessoas, das quais 7.818 eram civis, segundo números da ONU.

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