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Hospitais de Aleppo são atacados desde julho, diz MSF

O último deles foi o hospital de Al Zahra, que foi atingido por um ataque aéreo nos bairro sitiados do leste de Aleppo, onde 250 mil pessoas estão cercadas

Síria: já são 13 os ataques contra os hospitais da parte oriental de Aleppo desde o dia 16 de julho, segundo a nota da MSF (Alaa Al-Faqir / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2016 às 13h01.

Beirute - Os oito hospitais que ficam na parte oriental da cidade de Aleppo, no norte da Síria , vêm sendo atingidos por bombardeios desde julho, denunciou nesta sexta-feira a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF), que oferece apoio a esses centros de saúde.

O último deles foi o hospital de Al Zahra, que foi atingido por um ataque aéreo nos bairro sitiados do leste de Aleppo, onde 250 mil pessoas estão cercadas em "uma situação cada vez mais insustentável", denunciou a MSF em comunicado.

A ONG explicou que o centro médico foi alvo de um bombardeio na terça-feira durante a noite e que teve que suspender suas atividades depois que portas, janelas e um gerador de eletricidade ficaram destruídos.

Com isso, já são 13 os ataques contra os hospitais da parte oriental de Aleppo desde o dia 16 de julho, segundo a nota da MSF.

A ONG também acrescentou que oito ambulâncias sofreram danos por causa dos ataques nesse mesmo período.

De acordo com a MSF, os danos causados normalmente levam à suspensão das atividades e do atendimento médico em uma área sitiada, onde os pacientes não podem encontrar assistência de saúde em outro lugar.

A ONG ressaltou que alguns hospitais tiveram que mudar de localização após ficarem inoperantes.

"Sofremos ataques quase todos os dias. Todas as instalações de saúde de Aleppo foram afetadas. Fazemos tudo o que podemos e utilizamos os meios que temos para oferecer atendimento médico às pessoas que estão presas na cidade", afirmou o fisioterapeuta Mustafa Karaman, voluntário em um dos hospitais.

Apesar do estado de sítio, nos últimos dias a MSF conseguiu enviar uma carga com provisões para os oito hospitais que ainda funcionam no leste de Aleppo. EFE

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O último deles foi o hospital de Al Zahra, que foi atingido por um ataque aéreo nos bairro sitiados do leste de Aleppo, onde 250 mil pessoas estão cercadas em "uma situação cada vez mais insustentável", denunciou a MSF em comunicado.

A ONG explicou que o centro médico foi alvo de um bombardeio na terça-feira durante a noite e que teve que suspender suas atividades depois que portas, janelas e um gerador de eletricidade ficaram destruídos.

Com isso, já são 13 os ataques contra os hospitais da parte oriental de Aleppo desde o dia 16 de julho, segundo a nota da MSF.

A ONG também acrescentou que oito ambulâncias sofreram danos por causa dos ataques nesse mesmo período.

De acordo com a MSF, os danos causados normalmente levam à suspensão das atividades e do atendimento médico em uma área sitiada, onde os pacientes não podem encontrar assistência de saúde em outro lugar.

A ONG ressaltou que alguns hospitais tiveram que mudar de localização após ficarem inoperantes.

"Sofremos ataques quase todos os dias. Todas as instalações de saúde de Aleppo foram afetadas. Fazemos tudo o que podemos e utilizamos os meios que temos para oferecer atendimento médico às pessoas que estão presas na cidade", afirmou o fisioterapeuta Mustafa Karaman, voluntário em um dos hospitais.

Apesar do estado de sítio, nos últimos dias a MSF conseguiu enviar uma carga com provisões para os oito hospitais que ainda funcionam no leste de Aleppo. EFE

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