Exame Logo

Honduras investiga negligência em incêndio em prisão

350 detentos morreram em suas celas e sem ajuda, na maior tragédia carcerária mundial em uma década

Soldados e legistas retiram corpos da penitenciária de Comayagua: os bombeiros teriam demorado para abrir os portões da prisão durante o incêndio (Orlando Sierra/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2012 às 14h43.

Comoayagua - O governo de Honduras investiga denúncias de negligência durante o incêndio em uma penitenciária no qual 350 detentos morreram em suas celas e sem ajuda, na maior tragédia carcerária mundial em uma década.

"Percebemos que aconteceu negligência na abertura dos portões. Devemos fazer uma investigação exaustiva", disse à AFP o presidente do Comitê para a Defesa dos Direitos Humanos em Honduras, Andrés Pavón.

"A Procuradoria-Geral está a cargo da investigação e estamos cooperando para que tenhamos conclusões preliminares para esclarecer e elucidar responsabilidades neste fato tão lamentável", declarou o ministro da Segurança, Pompeyo Bonilla.

Corpos carbonizados abraçados às barras, ao que parece de vítimas da demora dos guardas em liberar o acesso aos bombeiros, foi a cena descrita por sobreviventes e legistas que entraram na prisão de Comayagua, cidade que fica 90 km ao norte de Tegucigalpa.

O porta-voz da polícia, Héctor Iván Mejía, rebateu as denúncias e alegou que os carcereiros informaram sobre o incêndio assim que perceberam as chamas.

Veja também

Comoayagua - O governo de Honduras investiga denúncias de negligência durante o incêndio em uma penitenciária no qual 350 detentos morreram em suas celas e sem ajuda, na maior tragédia carcerária mundial em uma década.

"Percebemos que aconteceu negligência na abertura dos portões. Devemos fazer uma investigação exaustiva", disse à AFP o presidente do Comitê para a Defesa dos Direitos Humanos em Honduras, Andrés Pavón.

"A Procuradoria-Geral está a cargo da investigação e estamos cooperando para que tenhamos conclusões preliminares para esclarecer e elucidar responsabilidades neste fato tão lamentável", declarou o ministro da Segurança, Pompeyo Bonilla.

Corpos carbonizados abraçados às barras, ao que parece de vítimas da demora dos guardas em liberar o acesso aos bombeiros, foi a cena descrita por sobreviventes e legistas que entraram na prisão de Comayagua, cidade que fica 90 km ao norte de Tegucigalpa.

O porta-voz da polícia, Héctor Iván Mejía, rebateu as denúncias e alegou que os carcereiros informaram sobre o incêndio assim que perceberam as chamas.

Acompanhe tudo sobre:América CentralAmérica LatinaIncêndiosPrisões

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame