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Homossexuais e feministas argentinos estão "decepcionados"

Jorge Bergoglio sempre demonstrou rejeição ao casamento gay, ao aborto e ao uso de métodos anticoncepcionais

Bandeira do movimento gay: para Esteban Paulón, presidente da FALGBT, "a escolha de quem promoveu uma "guerra de Deus" contra o casamento igualitário não pode deixar de nos decepcionar". (Pedro Armestre/AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2013 às 14h14.

Buenos Aires - Coletivos de homossexuais e feministas da Argentina expressaram nesta sexta-feira sua "decepção" pela escolha de Jorge Bergoglio como pontífice por sua rejeição ao casamento gay , ao aborto e ao uso de métodos anticoncepcionais.

A secretária-geral da Mesa Nacional pela Igualdade e deputada de Buenos Aires, María Rachid, lembrou que às vésperas da aprovação da lei de casamento igualitário na Argentina, Bergoglio liderou uma cruzada contra a medida, classificada por ele como um "plano do demônio".

O novo papa "também obstaculizou a educação sexual nas escolas, se opôs à distribuição de preservativos e anticoncepcionais para prevenir casos de gravidez não desejada e ao direito das mulheres decidirem sobre o próprio corpo", acrescentou María para a Agência Efe.

"Com estas posições, não acho que a Igreja Católica revise sua abordagem sobre estes temas", lamentou a deputada.

Segundo sua opinião, é necessário fazer "uma reflexão sobre a relação entre Igreja e o Estado e impedir que a Igreja tenha influência no poder político, sobretudo em regiões como a América Latina".

A eleição do ex-arcebispo de Buenos Aires Jorge Bergoglio "demonstra a clara vontade do Vaticano de radicalizar sua posição contrária ao reconhecimento das famílias da diversidade", denunciou a Federação Argentina de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgênero (FALGBT).

Para Esteban Paulón, presidente da FALGBT, "a escolha de quem promoveu uma "guerra de Deus" contra o casamento igualitário não pode deixar de nos decepcionar".

"Sua posição radical em torno deste tema, da lei de identidade de gênero e do aborto seguro, legal e gratuito nos impede de sermos otimistas", acrescentou.

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A secretária-geral da Mesa Nacional pela Igualdade e deputada de Buenos Aires, María Rachid, lembrou que às vésperas da aprovação da lei de casamento igualitário na Argentina, Bergoglio liderou uma cruzada contra a medida, classificada por ele como um "plano do demônio".

O novo papa "também obstaculizou a educação sexual nas escolas, se opôs à distribuição de preservativos e anticoncepcionais para prevenir casos de gravidez não desejada e ao direito das mulheres decidirem sobre o próprio corpo", acrescentou María para a Agência Efe.

"Com estas posições, não acho que a Igreja Católica revise sua abordagem sobre estes temas", lamentou a deputada.

Segundo sua opinião, é necessário fazer "uma reflexão sobre a relação entre Igreja e o Estado e impedir que a Igreja tenha influência no poder político, sobretudo em regiões como a América Latina".

A eleição do ex-arcebispo de Buenos Aires Jorge Bergoglio "demonstra a clara vontade do Vaticano de radicalizar sua posição contrária ao reconhecimento das famílias da diversidade", denunciou a Federação Argentina de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgênero (FALGBT).

Para Esteban Paulón, presidente da FALGBT, "a escolha de quem promoveu uma "guerra de Deus" contra o casamento igualitário não pode deixar de nos decepcionar".

"Sua posição radical em torno deste tema, da lei de identidade de gênero e do aborto seguro, legal e gratuito nos impede de sermos otimistas", acrescentou.

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