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Homem armado mantém vários reféns em café de Sydney

Dezenas de policiais armados cercaram o Lindt Chocolat Café, um estabelecimento do distrito comercial de Martin Place

Refém deixa a cafeteria e corre em direção à polícia em Sydney (Saeed Khan/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 08h18.

Sydney - Um homem armado mantém nesta segunda-feira um número indeterminado de reféns em um café de Sydney, onde foi observada uma bandeira islamita, mas cinco pessoas conseguiram deixar o local, que fica no centro da cidade australiana .

Dezenas de policiais armados cercaram o Lindt Chocolat Café, um estabelecimento do distrito comercial de Martin Place.

As imagens exibidas pela TV permitem observar nas janelas do café uma bandeira com a frase em árabe "Não há outro Deus que Alá, Maomé é o mensageiro de Alá".

De acordo com uma emissora local de televisão, o homem armado pediu que seja entregue uma bandeira do grupo Estado Islâmico ( EI ) e advertiu que quatro bombas estão escondidas na cidade.

A informação foi divulgada pela emissora Channel Ten, segundo a qual o homem armado teria conversado com dois reféns no café e teria apresentado duas demandas.

"Quer que a bandeira do EI seja entregue diretamente no café e o segundo pedido é falar com o primeiro-ministro", informou a emissora em sua conta no Twitter.

"Também afirmou aos reféns que existem quatro bombas... duas dentro do café Lindt em Martin Place e outras duas no Sydney CBD", o distrito central de negócios.

A polícia não confirmou as supostas demandas do sequestrador.

Seis horas depois do início da tomada de reféns, cinco pessoas - três homens primeiro e duas mulheres pouco depois - conseguiram sair correndo do café.

As autoridades não informaram até o momento se estas pessoas foram liberadas ou conseguiram fugir do sequestrador.

Ao que parece, não há feridos, segundo a polícia.

"Posso confirmar que temos um homem armado no local e que ele mantém um número indeterminado de reféns", disse Andrew Scipione, chefe de polícia do estado de Nova Gales do Sul.

"Ainda não conseguimos confirmar que esteja vinculado ao terrorismo", completou Scipione.

O número de pessoas retidas no café é inferior a 30, informou Catherine Burn, vice-chefe de polícia.

Ao mesmo tempo, a polícia determinou a evacuação da Ópera de Sydney, que fica perto do café, mas não confirmou se os dois incidentes estavam relacionados.

A Austrália está em alerta há algumas semanas pelo temor do governo de que alguns cidadãos que lutam ao lado dos jihadistas no Iraque e na Síria possam cometer ataques no retorno ao país.

O primeiro-ministro Tony Abbott convocou uma reunião de segurança nacional e considerou os fatos "inquietantes".

"Ainda não sabemos os motivos da pessoa, também não sabemos se existem motivos políticos, mas parece claro que alguns indícios nos dizem que sim, existem", disse.

"A Austrália é uma sociedade pacífica, aberta e generosa. Nada deveria mudar isto. Por isto, peço aos australianos que hoje atuem de maneira normal", completou o primeiro-ministro.

Martin Place é o centro financeiro de Sydney e abriga, entre outros imóveis, a sede do governo de Nova Gales do Sul, o consulado americano e vários bancos.

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Sydney - Um homem armado mantém nesta segunda-feira um número indeterminado de reféns em um café de Sydney, onde foi observada uma bandeira islamita, mas cinco pessoas conseguiram deixar o local, que fica no centro da cidade australiana .

Dezenas de policiais armados cercaram o Lindt Chocolat Café, um estabelecimento do distrito comercial de Martin Place.

As imagens exibidas pela TV permitem observar nas janelas do café uma bandeira com a frase em árabe "Não há outro Deus que Alá, Maomé é o mensageiro de Alá".

De acordo com uma emissora local de televisão, o homem armado pediu que seja entregue uma bandeira do grupo Estado Islâmico ( EI ) e advertiu que quatro bombas estão escondidas na cidade.

A informação foi divulgada pela emissora Channel Ten, segundo a qual o homem armado teria conversado com dois reféns no café e teria apresentado duas demandas.

"Quer que a bandeira do EI seja entregue diretamente no café e o segundo pedido é falar com o primeiro-ministro", informou a emissora em sua conta no Twitter.

"Também afirmou aos reféns que existem quatro bombas... duas dentro do café Lindt em Martin Place e outras duas no Sydney CBD", o distrito central de negócios.

A polícia não confirmou as supostas demandas do sequestrador.

Seis horas depois do início da tomada de reféns, cinco pessoas - três homens primeiro e duas mulheres pouco depois - conseguiram sair correndo do café.

As autoridades não informaram até o momento se estas pessoas foram liberadas ou conseguiram fugir do sequestrador.

Ao que parece, não há feridos, segundo a polícia.

"Posso confirmar que temos um homem armado no local e que ele mantém um número indeterminado de reféns", disse Andrew Scipione, chefe de polícia do estado de Nova Gales do Sul.

"Ainda não conseguimos confirmar que esteja vinculado ao terrorismo", completou Scipione.

O número de pessoas retidas no café é inferior a 30, informou Catherine Burn, vice-chefe de polícia.

Ao mesmo tempo, a polícia determinou a evacuação da Ópera de Sydney, que fica perto do café, mas não confirmou se os dois incidentes estavam relacionados.

A Austrália está em alerta há algumas semanas pelo temor do governo de que alguns cidadãos que lutam ao lado dos jihadistas no Iraque e na Síria possam cometer ataques no retorno ao país.

O primeiro-ministro Tony Abbott convocou uma reunião de segurança nacional e considerou os fatos "inquietantes".

"Ainda não sabemos os motivos da pessoa, também não sabemos se existem motivos políticos, mas parece claro que alguns indícios nos dizem que sim, existem", disse.

"A Austrália é uma sociedade pacífica, aberta e generosa. Nada deveria mudar isto. Por isto, peço aos australianos que hoje atuem de maneira normal", completou o primeiro-ministro.

Martin Place é o centro financeiro de Sydney e abriga, entre outros imóveis, a sede do governo de Nova Gales do Sul, o consulado americano e vários bancos.

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