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Holandesa é presa no Qatar após denunciar estupro à polícia

A embaixadora da Holanda, Yvette Burghgraef-van Eechoud, disse que a expectativa é que a mulher deixe o país em alguns dias

Mulher silenciada: a Corte do Qatar disse que ela só será deportada após pagar uma multa de US$ 824 (iStock)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2016 às 15h03.

Uma holandesa de 22 anos foi presa no Qatar após denunciar um estupro à polícia local. A Corte do país decidiu prendê-la e deportá-la por "ter feito sexo" fora do casamento.

A vítima estava a turismo no país quando foi drogada em um hotel em Doha, capital do Qatar. Ela acordou apenas no dia seguinte em um apartamento desconhecido e percebeu que havia sido violentada, segundo informou o The Guardian.

O caso ocorreu em março, mas só agora a família da vítima resolveu divulgá-lo. "Ela foi presa em março por suspeita de adultério, o que significa ter feito sexo fora do casamento", disse o advogado da garota, Brian Lokollo, a uma rádio holandesa.

O estuprador alega que foi sexo consensual. Ele foi sentenciado a 100 chibatadas por ter feito sexo fora do casamento e mais 40 chibatadas por ter consumido álcool.

A embaixadora da Holanda, Yvette Burghgraef-van Eechoud, disse que a expectativa é que a mulher deixe o país em alguns dias. "Faremos de tudo para ela voltar ao seu país assim que possível", disse à agência AFP.

A Corte do Qatar disse que ela só será deportada após pagar uma multa de US$ 824(ou cerca de R$ 2.822).

De acordo com o a BBC, a vítima estava de férias no país e decidiu ir a um hotel onde é permitido vender bebida alcoólica com um amigo.

"Ela foi dançar e quando retornou à mesa para beber seu drink, ela percebeu que alguém tinha colocado algo em sua bebida", relatou o advogado Lokollo.

O caso levantou questionamentos sobre as ações das autoridades na Copa do Mundo em 2022, quando o país receberá milhares de turistas que desconhecem as leis da região.

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Uma holandesa de 22 anos foi presa no Qatar após denunciar um estupro à polícia local. A Corte do país decidiu prendê-la e deportá-la por "ter feito sexo" fora do casamento.

A vítima estava a turismo no país quando foi drogada em um hotel em Doha, capital do Qatar. Ela acordou apenas no dia seguinte em um apartamento desconhecido e percebeu que havia sido violentada, segundo informou o The Guardian.

O caso ocorreu em março, mas só agora a família da vítima resolveu divulgá-lo. "Ela foi presa em março por suspeita de adultério, o que significa ter feito sexo fora do casamento", disse o advogado da garota, Brian Lokollo, a uma rádio holandesa.

O estuprador alega que foi sexo consensual. Ele foi sentenciado a 100 chibatadas por ter feito sexo fora do casamento e mais 40 chibatadas por ter consumido álcool.

A embaixadora da Holanda, Yvette Burghgraef-van Eechoud, disse que a expectativa é que a mulher deixe o país em alguns dias. "Faremos de tudo para ela voltar ao seu país assim que possível", disse à agência AFP.

A Corte do Qatar disse que ela só será deportada após pagar uma multa de US$ 824(ou cerca de R$ 2.822).

De acordo com o a BBC, a vítima estava de férias no país e decidiu ir a um hotel onde é permitido vender bebida alcoólica com um amigo.

"Ela foi dançar e quando retornou à mesa para beber seu drink, ela percebeu que alguém tinha colocado algo em sua bebida", relatou o advogado Lokollo.

O caso levantou questionamentos sobre as ações das autoridades na Copa do Mundo em 2022, quando o país receberá milhares de turistas que desconhecem as leis da região.

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