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Holanda treina águias para abater drones "delitivos"

As águias identificam os drones como uma presa, os agarram e os depositam em um lugar onde não haja outras aves ou seres humanos

Águia: as águias identificam os drones como uma presa (J.M.Garg via Wikimdia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2016 às 13h22.

Bruxelas - A polícia holandesa, em parceira com a agência antiterrorista holandesa (NCTB) e os ministérios de Justiça e Defesa do país, treina águias para que sejam capazes de interceptar drones e aviões não-tripulados que possam gerar incidentes de segurança ou ser usados por delinquentes e terroristas.

A polícia considera em comunicado que no futuro esses aparatos serão utilizados cada vez mais, de modo que aumentará também o número de incidentes.

Os drones também podem ser usados para propósitos delitivos, considera este corpo de segurança.

A iniciativa, qualificada pela polícia como "pioneira no mundo", pretende preparar estes pássaros para que possam abater drones, sem que isso suponha um impacto ambiental.

Esta iniciativa ainda está em período de testes, mas segundo o porta-voz do projeto, Marc Wiebes, há "possibilidades muito reais" de que as águias sejam utilizadas para interceptar drones de criminosos.

"Todo o mundo pode ter um drone, e isto inclui gente que queira fazer mal uso", declarou o porta-voz policial Michel Baeten, que destacou que as águias constituem "uma peça de equipamento multifuncional, o que implica que é possível organizar também um ataque com elas".

As águias identificam os drones como uma presa, os agarram e os depositam em um lugar onde não haja outras aves ou seres humanos, segundo a polícia holandesa no comunicado.

Além dos pássaros, as forças de segurança da Holanda trabalham no uso de sistemas eletrônicos avançados que possam ser usados como controle remoto de um drone, e na programação de um avião não-tripulado capaz de abater um aparelho inimigo, segundo confirmou a polícia na nota.

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A polícia considera em comunicado que no futuro esses aparatos serão utilizados cada vez mais, de modo que aumentará também o número de incidentes.

Os drones também podem ser usados para propósitos delitivos, considera este corpo de segurança.

A iniciativa, qualificada pela polícia como "pioneira no mundo", pretende preparar estes pássaros para que possam abater drones, sem que isso suponha um impacto ambiental.

Esta iniciativa ainda está em período de testes, mas segundo o porta-voz do projeto, Marc Wiebes, há "possibilidades muito reais" de que as águias sejam utilizadas para interceptar drones de criminosos.

"Todo o mundo pode ter um drone, e isto inclui gente que queira fazer mal uso", declarou o porta-voz policial Michel Baeten, que destacou que as águias constituem "uma peça de equipamento multifuncional, o que implica que é possível organizar também um ataque com elas".

As águias identificam os drones como uma presa, os agarram e os depositam em um lugar onde não haja outras aves ou seres humanos, segundo a polícia holandesa no comunicado.

Além dos pássaros, as forças de segurança da Holanda trabalham no uso de sistemas eletrônicos avançados que possam ser usados como controle remoto de um drone, e na programação de um avião não-tripulado capaz de abater um aparelho inimigo, segundo confirmou a polícia na nota.

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