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Hillary e Trump voltam a Washington por unidade em partidos

Donald Trump e Hillary Clinton voltam a Washington como candidatos dos partidos republicano e democrata, respectivamente


	Hillary e Trump: candidatos voltaram a Washington buscando apoio dos partidos à candidatura para a presidência dos EUA
 (Lucy Nicholson / Jim Urquhart / Reuters)

Hillary e Trump: candidatos voltaram a Washington buscando apoio dos partidos à candidatura para a presidência dos EUA (Lucy Nicholson / Jim Urquhart / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2016 às 10h32.

Washington - A corrida presidencial nos Estados Unidos migrou para a capital, Washington, com democratas executando um plano cautelosamente orquestrado para unificar seu partido em torno da candidatura de Hillary Clinton.

O provável rival dela nas eleições gerais, Donald Trump, continua seu esforço para conquistar a base dos republicanos participando de eventos com doadores de campanha e eleitores evangélicos.

Uma série de nomes do alto escalão democrata anunciaram formalmente seu apoio a Hillary, com destaque para o anúncio pelo presidente Barack Obama na quinta-feira.

Em poucas horas, o vice Joe Biden e a senadora por Massachusetts Elizabeth Warren também declararam apoio, sinalizando aos apoiadores do rival de Hillary nas primárias, Bernie Sanders, que é hora de se unir em torno de um nome.

Hillary se encontrou com a senadora Elizabeth Warren a portas fechadas por cerca de uma hora na sexta-feira, intensificando a especulação de que esta poderia ser a escolha da candidata para a vice-presidência.

"Se você realmente quer eletrificar a base do partido, precisa ter alguém que tem falado à base", disse o deputado Keith Ellison, um dos principais apoiadores de Sanders no Congresso. Ellison disse que ele e outros congressistas ficariam empolgados caso Hillary escolhesse Elizabeth como vice.

Já Trump, que tem enfrentado resistência de grupos do seu partido, falou a eleitores evangélicos. Encarando críticas por sugerir que a ascendência mexicana de um juiz teria impedido que ele fosse justo num julgamento, Trump adotou um tom mais conciliador.

"Ninguém deveria ser julgado por sua raça, sua cor e a cor da sua pele", declarou. "Vamos unir nossa nação novamente", acrescentou.

Trump tem impulsionado o apoio que já recebeu de evangélicos nas primárias republicanas e defendeu sua posição contra o aborto e comprometimento com liberdade religiosa. Fonte: Associated Press.

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