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Hillary anuncia comissão para investigar morte de embaixador

"A comissão será chefiada pelo embaixador Thomas Pickering", informou Hillary após uma reunião a portas fechadas com congressistas

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton: na quarta-feira, o chefe da luta antiterrorista dos Estados Unidos já havia descrito o ataque como "terrorista" (©AFP/Getty Images / Alex Wong)

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton: na quarta-feira, o chefe da luta antiterrorista dos Estados Unidos já havia descrito o ataque como "terrorista" (©AFP/Getty Images / Alex Wong)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2012 às 16h56.

Washington - A secretária de Estado americana Hillary Clinton anunciou nesta quinta-feira a formação de uma comissão independente para investigar a situação da segurança no consulado americano na Líbia depois do ataque que causou a morte do embaixador e outros três diplomatas.

"A comissão será chefiada pelo embaixador Thomas Pickering", informou Hillary após uma reunião a portas fechadas com congressistas sobre o ataque de 11 de setembro.

Mais cedo, a Casa Branca afirmou que este ataque contra o consulado americano de Benghazi foi "obviamente um ataque terrorista".

"Obviamente, o que aconteceu em Benghazi foi um ataque terrorista", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, a bordo do avião presidencial Air Force One.

Na quarta-feira, o chefe da luta antiterrorista dos Estados Unidos já havia descrito o ataque como "terrorista", assegurando que ele foi realizado "de maneira oportunista".

"Nosso consulado foi atacado violentamente e isso resultou na morte de quatro americanos. É óbvio" que se trata de um ato terrorista, acrescentou Carney, que lembrou que uma investigação sobre os fatos estava em curso.

Há uma semana, autoridades americanas, falando de maneira oficial ou anônima, multiplicam suas declarações, por vezes contraditórias, sobre o ataque.

Inicialmente, a culpa foi atribuída a manifestantes furiosos com "A inocência dos muçulmanos", um filme amador que denigre o profeta Maomé e que foi produzido e dirigido nos Estados Unidos. Mas autoridades dos Estados Unidos e da Líbia não tinham descartado a possibilidade de um ataque planejado, ou do envolvimento da Al-Qaeda.

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