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Hamas admite uso de túneis de Gaza para lutar contra Israel

O braço militar do grupo reivindicou a construção de túneis usados para permitir o sequestro de soldados israelenses

Soldado israelense observa entrada de túnel criado pelo Hamas entre Gaza e Israel: autoridades israelenses anunciaram na semana passada a descoberta de um túnel de 450 metros (DAVID BUIMOVITCH/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 06h43.

Gaza - O braço militar do Hamas admitiu nesta segunda-feira que cavou um túnel entre Gaza e Israel para permitir o sequestro de soldados israelenses.

"O túnel foi cavado por homens de (Izzadine) al Qasam, que não interromperão os esforços para atacar a ocupação (israelense) e sequestrar soldados", declarou o porta-voz do grupo, Abu Obeida, à emissora Al-Aqsa, a rádio do Hamas.

"Atuamos no solo e no subsolo para conseguir a libertação dos presos detidos por Israel. Sequestrar soldados é a única maneira de lutar contra a ocupação israelense", completou.

Autoridades israelenses anunciaram na semana passada a descoberta de um túnel de 450 metros a partir de Gaza até o território do Estado hebreu. O local era destinado a "atividades terroristas", segundo o exército.

Israel suspendeu a autorização de importação de materiais de construção para a Faixa de Gaza.

Em junho de 2006, um comando palestino entrou em Israel por um túnel deste tipo e sequestrou o soldado israelense Gilad Shalit.

Capturado por três grupos armados palestinos, incluindo o braço militar do Hamas, o soldado Shalit foi liberado após cinco anos em troca de 1.027 presos palestinos.

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Gaza - O braço militar do Hamas admitiu nesta segunda-feira que cavou um túnel entre Gaza e Israel para permitir o sequestro de soldados israelenses.

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"Atuamos no solo e no subsolo para conseguir a libertação dos presos detidos por Israel. Sequestrar soldados é a única maneira de lutar contra a ocupação israelense", completou.

Autoridades israelenses anunciaram na semana passada a descoberta de um túnel de 450 metros a partir de Gaza até o território do Estado hebreu. O local era destinado a "atividades terroristas", segundo o exército.

Israel suspendeu a autorização de importação de materiais de construção para a Faixa de Gaza.

Em junho de 2006, um comando palestino entrou em Israel por um túnel deste tipo e sequestrou o soldado israelense Gilad Shalit.

Capturado por três grupos armados palestinos, incluindo o braço militar do Hamas, o soldado Shalit foi liberado após cinco anos em troca de 1.027 presos palestinos.

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