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Halimah Yacob se torna primeira presidente de Cingapura

A muçulmana, de 63 anos, foi a única candidata a superar todos os requisitos para as eleições

Presidente: Halimah Yacob, acompanhada pelo seu marido e centenas de seguidores, pediu "unidade", em um discurso em inglês e malaio (Edgar Su/Reuters)

Presidente: Halimah Yacob, acompanhada pelo seu marido e centenas de seguidores, pediu "unidade", em um discurso em inglês e malaio (Edgar Su/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de setembro de 2017 às 06h38.

Bangcoc - A muçulmana Halimah Yacob se transformou, nesta quarta-feira, na primeira presidente de Cingapura, ao ser a única candidata ter superado todos os requisitos para as eleições.

Halimah, de 63 anos e etnia malaia, vai prestar juramento amanhã, em uma cerimônia organizada no palácio presidencial de Istana, disse o gabinete do primeiro-ministro Lee Hsien Loong, através de um comunicado.

"Nós precisamos de todos os cingapurianos unidos. Não alcançamos ainda o nosso máximo potencial (como país). Mas o melhor está por vir. Peço que nos concentremos em nossas semelhanças e não nas diferenças", disse a nova presidente, após confirmação de sua nomeação.

Halimah Yacob, acompanhada pelo seu marido e centenas de seguidores, pediu "unidade", em um discurso em inglês e malaio.

O Legislativo do país aprovou no ano passado uma reforma da Constituição, onde as eleições presidenciais ficam reservadas para uma das etnias multiculturais da cidade-estado, se nenhum candidato deste grupo tiver ficado no cargo nos últimos 30 anos.

"Eu sou a presidente de todos", afirmou Halimah, cujo posto tem caráter mais representativo que executivo.

Ela nasceu em 1954, em Cingapura, é filha de um muçulmano de origem indiana e de mãe malaia.

Casada e mãe de cinco filhos, começou na política com o Partido de Ação Popular (PAP), que governa o país desde 1959, e entrou no Parlamento em 2001.

Conseguiu a sua primeira carteira em 2011, como ministra dos Esportes, Juventude e Desenvolvimento Comunitário, e dois anos depois ocupou a presidência do Parlamento.

No mês passado, renunciou à presidência do Legislativo e se desfiliou no PAP para poder concorrer às eleições presidenciais.

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