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Hackers russos atacam o partido político de Macron

Ataque consistiu em várias tentativas de 'phishing', uma técnica para roubar dados pessoais ou de identificação com o envio de e-mails fraudulentos

Emmanuel Macron: de acordo com um relatório da Trend Micro, os hackers russos do grupo Pawn Storm podem ser os responsáveis pelo ataque (Christian Hartmann/Reuters)
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AFP

Publicado em 25 de abril de 2017 às 10h02.

Um grupo de hackers russos atacou em março o Em Marcha!, movimento político de Emmanuel Macron , o mais votado no primeiro turno da eleição presidencial francesa, informou nesta terça-feira a empresa japonesa de segurança cibernética Trend Micro.

O ataque consistiu em várias tentativas de 'phishing', uma técnica para roubar dados pessoais ou de identificação com o envio de e-mails fraudulentos.

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De acordo com um relatório da Trend Micro, os hackers russos do grupo Pawn Storm podem ser os responsáveis. O grupo foi acusado de ataques contra o Partido Democrata durante a campanha à presidência de Hillary Clinton nos Estados Unidos.

"Sempre há certa incerteza técnica com a atribuição dos fatos, apesar de termos reduzido ao máximo", disse à AFP Loïc Guézo, diretor da Trend Micro para o sul da Europa.

"Analisamos a maneira de atuar com os dados compilados durante dois anos e isto nos permitiu determinar a fonte", explicou.

O grupo Pawn Storm é suspeito de vínculos com o serviço de segurança russo e, de acordo com os críticos, atende as vontades de Moscou de tentar influenciar as eleições em países ocidentais.

Na segunda-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, negou qualquer envolvimento russo na campanha francesa.

"Que grupos? De onde? Por quê a Rússia? Tudo isto recorda as acusações vazias de Washington que desonram seus próprios autores", declarou Peskov.

De acordo com a Trend Micro, a tentativa de ataque ao site de Macron é parte de uma campanha mais ampla do grupo.

Na lista de ataques do grupo dos últimos dois anos, reunida pela empresa japonesa, também aparecem o Partido Democrata americano, a CDU da chanceler Angela Merkel e o governo turco de Recep Tayip Erdogan.

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