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Há "poucas possibilidades" de achar sobreviventes no Nepal

Porta-voz do governo justificou que "já passou uma semana" desde o terremoto

Pemba Lama, adolescente de 15 anos é achado com vida em escombros, cinco dias após do terremoto no Nepal (IDF)

Pemba Lama, adolescente de 15 anos é achado com vida em escombros, cinco dias após do terremoto no Nepal (IDF)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2015 às 09h38.

Katmandu - O governo nepalês afirmou neste sábado que há "poucas possibilidades" de encontrar sobreviventes sob os escombros nas casas destruídas pelo terremoto que devastou há uma semana o Nepal e que deixou pelo menos 6,6 mil mortos.

"Já se passou uma semana, por isso que há poucas possibilidades de encontrar alguém com vida" sob os escombros, assegurou à Agência Efe o porta-voz do Ministério do Interior, Laxmi Prasad Dhakal, que acrescentou que mesmo assim as equipes de resgate não cessaram a busca.

A última pessoa resgatada que se tem notícia foi uma mulher de 24 anos, que foi liberada durante a noite da quinta-feira por equipes de resgate do Nepal, Israel e Noruega após permanecer 128 horas sob os escombros de um edifício em Katmandu.

O Ministério do Interior nepalês divulgou hoje os últimos dados relativos ao número de vítimas pela tragédia e situou o total de falecidos ligeiramente acima das 6,6 mil pessoas e o de feridos em 14 mil.

O Consórcio de Redução de Riscos no Nepal, uma entidade na qual participam organismos das Nações Unidas, calcula que o terremoto gerou cerca de 2,8 milhões de deslocados internos (a população do país é de 28 milhões pessoas).

Além disso, a mesma fonte assinalou que o terremoto destruiu cerca de 160.786 casas e outras 143.673 ficaram danificadas no país do Himalaia.

O terremoto de 7,8 graus foi o de maior magnitude no Nepal em 80 anos e o pior na região em uma década desde que em 2005 outro terremoto deixou mais de 84 mil mortos na Caxemira. 

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