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"Guerra na Europa": ministra alemã visita linha de frente na Ucrânia

Annalena Baerbock visitou o país como parte de iniciativas diplomáticas para desarmar impasse de Kiev com Moscou

Ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, durante visita a Shyrokyne, na região ucraniana de Donetsk (Bernd von Jutrczenka/Pool/Reuters)

Ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, durante visita a Shyrokyne, na região ucraniana de Donetsk (Bernd von Jutrczenka/Pool/Reuters)

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Reuters

Publicado em 8 de fevereiro de 2022 às 16h29.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2022 às 16h40.

Visivelmente abalada, a ministra alemã das Relações Exteriores, Annalena Baerbock, esteve diante das ruínas de uma casa próxima à linha de frente do conflito no leste da Ucrânia nesta terça-feira.

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"Isso me deixa com um sentimento muito pesado aqui, ao lado da praia, o que deveria ser um dos lugares mais bonitos do país, você consegue de fato sentir o que aconteceu aqui anos atrás", afirmou Baerbock em uma antiga estância turística próxima ao porto de Mariupol.

"De um dia para o outro, as pessoas perderam tudo que tinham, os brinquedos das crianças ainda estão na beira da estrada. E o que costumava ser um destino de férias é agora uma prova visível de que temos uma guerra no meio da Europa."

Baerbock foi ao leste da Ucrânia após se reunir com seu equivalente ucraniano, Dmytro Kuleba, na segunda-feira, como parte de iniciativas diplomáticas para desarmar o impasse de Kiev com Moscou.

A Ucrânia tem incentivado tais viagens para levar seus aliados às realidades do conflito que trava contra forças apoiadas pelos russos na região de Donbass, que segundo Kiev já matou mais de 15 mil pessoas.

A Rússia acumulou mais de 100 mil tropas próximas à fronteira com a Ucrânia, no que os países membros da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) dizem que pode ser a preparação para um novo ataque contra a Ucrânia.

Moscou nega tais planos, mas exige garantias de segurança do Ocidente, incluindo a proibição do ingresso da Ucrânia na aliança militar.

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