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Guerra causa fuga palestina em massa da Síria para o Líbano

Atualmente, meio milhão de refugiados provenientes da Palestina já vivem na Síria

Homens sírios e palestinos fazem fila para carimbar documentos na entidade de imigração localizada na fronteira entre Líbano e Síria (REUTERS/Jamal Saidi)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2012 às 21h35.

Masnaa - Mais de mil refugiados palestinos radicados na Síria entraram no Líbano nas últimas 24 horas, disse na terça-feira uma fonte na fronteira, depois que rebeldes sírios assumiram o controle de um campo de refugiados palestinos em Damasco.

Cerca de meio milhão de refugiados palestinos vivem na Síria - o que inclui descendentes daqueles que chegaram depois da criação de Israel, em 1948. O governo sírio sempre se considerou um paladino da causa palestina, patrocinando várias facções guerrilheiras.

Os rebeldes que lutam para derrubar o presidente Bashar al Assad assumiram na segunda-feira o controle total do campo de Yarmouk, segundo fontes rebeldes e palestinas, e as forças do governo estão bombardeando o local, que fica a 3 quilômetros do centro da capital.

A batalha de Yarmouk é um dos vários conflitos na periferia sul de Damasco, enquanto os rebeldes tentam sufocar o poder do presidente, em meio a uma rebelião que causou 40 mil mortes em 21 meses.

Abu Ali, de 75 anos, disse que deixou sua casa em Yarmouk na terça-feira de manhã com sua mulher e três filhos, enquanto disparos de artilharia choviam sobre o campo de refugiados - na verdade, um denso bairro de edifícios residenciais.

"Caminhamos a pé sem nossos pertences até chegamos ao centro de Damasco. Pegamos um táxi e fomos direto para a fronteira", disse o idoso no posto de fronteira libanês de Masnaa.

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Masnaa - Mais de mil refugiados palestinos radicados na Síria entraram no Líbano nas últimas 24 horas, disse na terça-feira uma fonte na fronteira, depois que rebeldes sírios assumiram o controle de um campo de refugiados palestinos em Damasco.

Cerca de meio milhão de refugiados palestinos vivem na Síria - o que inclui descendentes daqueles que chegaram depois da criação de Israel, em 1948. O governo sírio sempre se considerou um paladino da causa palestina, patrocinando várias facções guerrilheiras.

Os rebeldes que lutam para derrubar o presidente Bashar al Assad assumiram na segunda-feira o controle total do campo de Yarmouk, segundo fontes rebeldes e palestinas, e as forças do governo estão bombardeando o local, que fica a 3 quilômetros do centro da capital.

A batalha de Yarmouk é um dos vários conflitos na periferia sul de Damasco, enquanto os rebeldes tentam sufocar o poder do presidente, em meio a uma rebelião que causou 40 mil mortes em 21 meses.

Abu Ali, de 75 anos, disse que deixou sua casa em Yarmouk na terça-feira de manhã com sua mulher e três filhos, enquanto disparos de artilharia choviam sobre o campo de refugiados - na verdade, um denso bairro de edifícios residenciais.

"Caminhamos a pé sem nossos pertences até chegamos ao centro de Damasco. Pegamos um táxi e fomos direto para a fronteira", disse o idoso no posto de fronteira libanês de Masnaa.

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