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Grupo leal à Al Qaeda convoca luta contra inimigos na Síria

Em gravação, o porta-voz do grupo pediu aos "mujahedins" que adotem "uma postura clara" e enfrentem o opressor, "um dever que é preciso realizar"


	Violência: os combates, segundo os números publicados hoje pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos, causaram pelo menos 385 mortos (Patrick Baz/AFP)

Violência: os combates, segundo os números publicados hoje pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos, causaram pelo menos 385 mortos (Patrick Baz/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 11h02.

Beirute - O Estado Islâmico do Iraque e do Levante, vinculado à Al Qaeda, convocou seus membros a combater seus inimigos no território sírio e acabar com "a conspiração" contra o grupo, em alusão às facções rebeldes que combatem a organização.

Em uma gravação de áudio divulgada na internet, o porta-voz do grupo, Abu Mohammed al Adnani, pediu aos "mujahedins" que adotem "uma postura clara" e enfrentem o opressor, "um dever que é preciso realizar".

"Juro por Deus que não vamos deixar nem uma parte de vocês e lhes daremos uma lição", ameaçou Adnani.

"Este é uma chamada para que as brigadas jihadistas busquem que a lei de Deus reine para todos nossos irmãos, líderes e soldados. É a batalha da nação e vocês sabem qual é a verdade e quais são os traços da conspiração".

Adnani destacou que a Coalizão Nacional Síria (CNFROS), principal aliança política opositora, é um alvo legítimo: "Ataquem-a, façam campanha contra ela e derrotem-a para enterrar a conspiração desde seu início".

"Por acaso estamos de acordo ou nos submetemos ao fato de que o Levante seja governado pela Coalizão Nacional Síria?", perguntou.

Desde sexta-feira passada, o Estado Islâmico enfrenta milicianos de outras organizações, sobretudo islamitas, em distintas províncias do norte da Síria.

Os combates, segundo os números publicados hoje pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos, causaram pelo menos 385 mortos.

Ontem, o líder da Frente al Nusra, Abu Mohammed al Yulani, cujo grupo também proclamou lealdade à Al Qaeda, apresentou um plano que inclui um cessar-fogo para pôr fim às disputas entre as facções insurgentes. 

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