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Grondona culpa Inglaterra por crise na Fifa

Vice-presidente da federação culpa imprensa inglesa pelas recentes denúncias sobre a instituição

"Sempre temos ataques da Inglaterra que são majoritariamente mentiras apoiadas pelo jornalismo, que se dedica a mentir e a não dizer a verdade", afirmou Grondona, que foi muito aplaudido no Congresso da Fifa (Lalo Yasky/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2011 às 13h36.

Zurique - O argentino Julio Grondona, um dos vice-presidentes da Fifa, criticou durante esta quarta-feira os dirigentes do futebol inglês e a imprensa da Inglaterra perante os 208 membros da entidade. Grondona disse que a Inglaterra, o berço do futebol, é o país "de onde vêm todos os insultos e problemas". "Sempre temos ataques da Inglaterra que são majoritariamente mentiras apoiadas pelo jornalismo, que se dedica a mentir e a não dizer a verdade", afirmou Grondona, que foi muito aplaudido no Congresso da Fifa.

O presidente da Associação de Futebol Argentino, de 79 anos, falou após a proposta da Inglaterra de adiar a eleição da Fifa para investigar as denúncias de corrupção na entidade ser rechaçada. Os colegas sul-americanos de Grondona no Comitê Executivo da Fifa - o paraguaio Nicolás Léoz e o brasileiro Ricardo Teixeira - foram acusados de conduta antiética pelos dirigentes e pela imprensa da Inglaterra. "Parece que a Inglaterra sempre tem algo do que reclamar", disse Grondona, que está há 23 anos no Comitê Executivo da Fifa.

Entre as acusações que surgiram na Inglaterra está uma denúncia da BBC de que Teixeira e Léoz receberam propina da empresa de marketing ISL, que já faliu, na década de 1990. Membros da candidatura fracassada da Inglaterra à Copa de 2018 disseram que assistentes de Léoz fizeram pedidos antiéticos em troca de apoio no processo de escolha da sede do Mundial, vencida pela Rússia.

A proposta inglesa de adiar a eleição recebeu apenas 17 votos favoráveis, com 172 contra e 17 abstenções. Para Grondona, a Inglaterra nunca digeriu a derrota de 1974 na eleição presidencial da Fifa em que o brasileiro João Havelange, padrinho de Blatter, superou Stanley Ross. "Dá a impressão que este país não gostou disso e segue sem gostar, e não mostra a menor boa vontade".

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O presidente da Associação de Futebol Argentino, de 79 anos, falou após a proposta da Inglaterra de adiar a eleição da Fifa para investigar as denúncias de corrupção na entidade ser rechaçada. Os colegas sul-americanos de Grondona no Comitê Executivo da Fifa - o paraguaio Nicolás Léoz e o brasileiro Ricardo Teixeira - foram acusados de conduta antiética pelos dirigentes e pela imprensa da Inglaterra. "Parece que a Inglaterra sempre tem algo do que reclamar", disse Grondona, que está há 23 anos no Comitê Executivo da Fifa.

Entre as acusações que surgiram na Inglaterra está uma denúncia da BBC de que Teixeira e Léoz receberam propina da empresa de marketing ISL, que já faliu, na década de 1990. Membros da candidatura fracassada da Inglaterra à Copa de 2018 disseram que assistentes de Léoz fizeram pedidos antiéticos em troca de apoio no processo de escolha da sede do Mundial, vencida pela Rússia.

A proposta inglesa de adiar a eleição recebeu apenas 17 votos favoráveis, com 172 contra e 17 abstenções. Para Grondona, a Inglaterra nunca digeriu a derrota de 1974 na eleição presidencial da Fifa em que o brasileiro João Havelange, padrinho de Blatter, superou Stanley Ross. "Dá a impressão que este país não gostou disso e segue sem gostar, e não mostra a menor boa vontade".

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