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Gripe aviária se expande na China ao contagiar dois humanos

Autoridades confirmaram nesse domingo dois novos contágios em humanos no leste do país. Doença já matou três pessoas e 140 aves selvagens


	Agentes da saúde tomam medidas preventivas contra o vírus na China: Doença já matou três pessoas e 140 aves selvagens
 (REUTERS/Stringer)

Agentes da saúde tomam medidas preventivas contra o vírus na China: Doença já matou três pessoas e 140 aves selvagens (REUTERS/Stringer)

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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2015 às 09h46.

Pequim - A gripe aviária se expandiu no leste da China, onde as autoridades confirmaram neste domingo (18) dois novos contágios em humanos, enquanto no centro do país a doença causou a morte de 140 aves selvagens e obrigou o isolar dois lagos.

A agência oficial Xinhua informou que as autoridades sanitárias chinesas detectaram dois novos casos de pessoas infectadas com a gripe aviária, ambas com a cepa H7N9, na cidade de Xangai e na província de Shandong, na cidade de Linyi.

A gripe continua a avançar pela costa oriental da China, onde já provocou a morte de três pessoas, todas elas na província de Fujian (sudeste), onde se acredita que o paciente de Shandong contraiu a gripe.

Fujian é a província mais afetada, já que ali foram detectados desde o início do ano 15 casos de gripe aviária em humanos.

Durante este inverno foram registrados outros contágios nas províncias vizinhas de Cantão (pelo menos seis casos), Jiangxi (pelo menos dois) e Zhejiang.

As autoridades chinesas já avisaram no início de 2015 que a temporada de gripe entrava em sua fase de maior incidência.

Além destes contágios em pessoas, outra cepa da gripe aviária, o H5N1, causou nas últimas semanas a morte de 140 aves selvagens em dois lagos do centro do país.

Embora não tenha havido nenhuma infecção do vírus em humanos nestas zonas, os governos locais bloquearam os acessos aos açudes para reduzir os riscos.

No reservatório de Sanmenxia, na província central de Henan, 93 aves selvagens morreram, e em Pinglu, na província de Shanxi (centro-norte), perderam a vida outras 47.

As autoridades chinesas estão preocupadas com a aparição destes surtos de gripe aviária, já que os espaços recebem durante o inverno 10 mil aves migratórias que vivem o resto do ano na Rússia, o que poderia aumentar a propagação do vírus.

Muitas das aves mortas são cisnes da Sibéria, informou o Ministério de Patrimônio Florestal chinês.

Em fazendas do Japão, Coreia do Sul e Taiwan também foram detectados focos de gripe aviária nos últimos dias. 

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