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Greve impede circulação de jornais franceses

O setor técnico da imprensa decidiu paralisar por ser contrário a vários projetos de cortes de postos de trabalho

Jornais franceses parados por causa da greve: empresários do setor criticam a paralisação (Christophe Simon/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2012 às 13h33.

Paris - A grande maioria dos jornais franceses, nacionais e regionais, não chegaram às bancas nesta quinta-feira em consequência de uma greve do setor técnico da imprensa, contrário a vários projetos de cortes de postos de trabalho.

O fracasso da aliança entre o grupo de imprensa regional francês Hersant Media e o belga Rossel, anunciado na semana passada, é significativo das dificuldades do setor.

A Federação de Trabalhadores das Indústrias do Livro, do Papel e da Comunicação CGT (Filpac-CGT), acusada pelas duas empresas de ter provocado o fracasso da operação, levou debate de maneira delibera para o plano nacional.

O sindicato afirma que a "destruição de títulos está em marcha" e anunciou uma lista de demissões concretizadas ou planejadas: 670 no grupo Hersant, 116 no grupo EBRA (também de imprensa regional) e 1.000 no Presstalis, empresa de distribuição.

A Filpac-CGT, que também menciona cortes em outros grupos, incluindo os jornais France Soir, Le Figaro, Les Echos e La Tribune, exige uma suspensão das demissões e a intervenção do governo.

A greve convocada pelo sindicato foi criticada pelos empresários do setor, em particular os executivos dos jornais nacionais, que consideram que o conflito na imprensa regional não diz respeito a eles e denunciam ser "reféns" da situação.

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Paris - A grande maioria dos jornais franceses, nacionais e regionais, não chegaram às bancas nesta quinta-feira em consequência de uma greve do setor técnico da imprensa, contrário a vários projetos de cortes de postos de trabalho.

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A Federação de Trabalhadores das Indústrias do Livro, do Papel e da Comunicação CGT (Filpac-CGT), acusada pelas duas empresas de ter provocado o fracasso da operação, levou debate de maneira delibera para o plano nacional.

O sindicato afirma que a "destruição de títulos está em marcha" e anunciou uma lista de demissões concretizadas ou planejadas: 670 no grupo Hersant, 116 no grupo EBRA (também de imprensa regional) e 1.000 no Presstalis, empresa de distribuição.

A Filpac-CGT, que também menciona cortes em outros grupos, incluindo os jornais France Soir, Le Figaro, Les Echos e La Tribune, exige uma suspensão das demissões e a intervenção do governo.

A greve convocada pelo sindicato foi criticada pelos empresários do setor, em particular os executivos dos jornais nacionais, que consideram que o conflito na imprensa regional não diz respeito a eles e denunciam ser "reféns" da situação.

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