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Grécia: mudança de governo é adiada para sexta-feira

O novo governo socialista prestará juramento no cargo às 7 horas de sexta-feira

População fez protestos violentos durante a crise governamental na Grécia (Milos Bicanski/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2011 às 18h43.

Atenas - O primeiro-ministro grego, George Papandreou, anunciou nesta quinta-feira à noite a seu grupo parlamentar que foi adiado para sexta-feira o anúncio da composição do novo governo, informou a televisão pública do país, NET.

O novo governo socialista prestará juramento no cargo às 7h00 GMT de sexta-feira, disse a mesma fonte.

De acordo com Papandreou, "a reforma ministerial tem como objetivo dar mais eficácia e coesão ao governo".

Ainda segundo a NET, o primeiro-ministro explicou aos deputados socialistas - com quem se reuniu por seis horas a portas fechadas nesta quinta-feira - que levaria em conta suas opiniões na hora de compor o novo gabinete.

Um grupo de deputados da oposição protestou contra a reunião, que havia sido pedida na manhã desta quinta-feira por 35 deputados, sendo que outros dois renunciaram em protesto ao governo. Os deputados dizem que há uma "ausência de poder" e de uma política coerente.

Segundo a imprensa grega, a reforma do governo deveria pressupor a saída do ministro da Economia, George Papaconstantinou, articulador do sistema financeiro do país. Apesar de ele ser bem considerado pelos credores da Grécia, seu nome foi convertido em bode expiatório pelos deputados socialistas após a divulgação do novo plano de austeridade.

A forte crise pela qual passa o país, que tem gerado uma série de revoltas populares, fez com que o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciasse nesta quinta-feira a adoção das medidas econômicas prometidas para o governo de Atenas.

"Estamos dispostos a continuar apoiando a Grécia com a condição de que sejam adotadas reformas na política e economia acertadas com as autoridades gregas", afirmou a porta-voz do Fundo, Caroline Atkinson, em um comunicado.


"Avançamos nas negociações para assegurar o financiamento total do programa e antecipamos um resultado positivo a respeito na próxima reunião do Eurogrupo", acrescentou.

Atkinson enfatizou que a conclusão da revisão do programa está sujeita à aprovação do conselho executivo do FMI.

A taxa de desemprego na Grécia alcançou 15,9% no primeiro trimestre de 2011, contra 14,2% nos últimos três meses do ano passado e 11,7% no mesmo período de 2010, segundo a Autoridade de Estatísticas Grega (ESA).

O aumento coincide com a crise financeira que levou a Grécia à recessão, agravada por rigorosos planos de austeridade para reduzir o déficit orçamentário.

A faixa de idade entre 15 e 29 anos é a mais afetada, com um índice de desemprego de 30,9% no primeiro trimestre.

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Atenas - O primeiro-ministro grego, George Papandreou, anunciou nesta quinta-feira à noite a seu grupo parlamentar que foi adiado para sexta-feira o anúncio da composição do novo governo, informou a televisão pública do país, NET.

O novo governo socialista prestará juramento no cargo às 7h00 GMT de sexta-feira, disse a mesma fonte.

De acordo com Papandreou, "a reforma ministerial tem como objetivo dar mais eficácia e coesão ao governo".

Ainda segundo a NET, o primeiro-ministro explicou aos deputados socialistas - com quem se reuniu por seis horas a portas fechadas nesta quinta-feira - que levaria em conta suas opiniões na hora de compor o novo gabinete.

Um grupo de deputados da oposição protestou contra a reunião, que havia sido pedida na manhã desta quinta-feira por 35 deputados, sendo que outros dois renunciaram em protesto ao governo. Os deputados dizem que há uma "ausência de poder" e de uma política coerente.

Segundo a imprensa grega, a reforma do governo deveria pressupor a saída do ministro da Economia, George Papaconstantinou, articulador do sistema financeiro do país. Apesar de ele ser bem considerado pelos credores da Grécia, seu nome foi convertido em bode expiatório pelos deputados socialistas após a divulgação do novo plano de austeridade.

A forte crise pela qual passa o país, que tem gerado uma série de revoltas populares, fez com que o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciasse nesta quinta-feira a adoção das medidas econômicas prometidas para o governo de Atenas.

"Estamos dispostos a continuar apoiando a Grécia com a condição de que sejam adotadas reformas na política e economia acertadas com as autoridades gregas", afirmou a porta-voz do Fundo, Caroline Atkinson, em um comunicado.


"Avançamos nas negociações para assegurar o financiamento total do programa e antecipamos um resultado positivo a respeito na próxima reunião do Eurogrupo", acrescentou.

Atkinson enfatizou que a conclusão da revisão do programa está sujeita à aprovação do conselho executivo do FMI.

A taxa de desemprego na Grécia alcançou 15,9% no primeiro trimestre de 2011, contra 14,2% nos últimos três meses do ano passado e 11,7% no mesmo período de 2010, segundo a Autoridade de Estatísticas Grega (ESA).

O aumento coincide com a crise financeira que levou a Grécia à recessão, agravada por rigorosos planos de austeridade para reduzir o déficit orçamentário.

A faixa de idade entre 15 e 29 anos é a mais afetada, com um índice de desemprego de 30,9% no primeiro trimestre.

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