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Governo pede renúncia de procuradores nomeados por Obama

Os EUA se dividem territorialmente em 94 distritos, que contam com um procurador nomeado pelo presidente por recomendação de um senador

Administração Obama: "O procurador-geral pediu aos 46 procuradores dos Estados Unidos, cuja nomeação depende do presidente, que apresentem suas demissões" (Kevin Lamarque/Reuters)

Administração Obama: "O procurador-geral pediu aos 46 procuradores dos Estados Unidos, cuja nomeação depende do presidente, que apresentem suas demissões" (Kevin Lamarque/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de março de 2017 às 21h37.

Washington - O procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, pediu nesta sexta-feira a renúncia de 46 procuradores nomeados pelo presidente anterior, Barack Obama, com o objetivo de assegurar uma transferência de poderes "uniforme", segundo informou o Departamento de Justiça.

"O procurador-geral pediu aos 46 procuradores dos Estados Unidos, cuja nomeação depende do presidente, que apresentem suas demissões para assegurar uma transição uniforme", indicou em um breve comunicado a porta-voz do Departamento de Justiça, Sarah Isgur Flores.

Em termos judiciais, os Estados Unidos se dividem territorialmente em 94 distritos, que contam com um procurador nomeado pelo presidente por recomendação de um senador.

É tradição que os procuradores ponham seu posto à disposição do novo presidente e, por isso, muitos dos nomeados por Obama deixaram seu cargo após a posse de Donald Trump no dia 20 de janeiro, mas 46 deles se mantiveram na ativa até agora.

Até que os novos procuradores sejam confirmados, os procuradores de carreira ocuparão seu lugar e se dedicarão a investigar e processar os criminosos acusados de crimes violentos, detalhou Flores em seu comunicado.

O governo de Obama, ao contrário, permitiu que os procuradores nomeados pelo presidente George W. Bush (2001-2009) se mantivessem em seu posto até que se designasse uma pessoa para substitui-los.

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