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Obama vai retirar limites sobre pílula do dia seguinte

Governo vai desfazer restrições para a venda, tornando a pílula do dia seguinte disponível para as mulheres e meninas sem receita médica


	Pílulas anticoncepcionais: até recentemente, a pílula estava disponível sem receita médica apenas para as mulheres com mais de 17 anos
 (Philippe Huguen/AFP)

Pílulas anticoncepcionais: até recentemente, a pílula estava disponível sem receita médica apenas para as mulheres com mais de 17 anos (Philippe Huguen/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2013 às 10h27.

Nova York - O governo dos EUA vai desfazer restrições de idade para a venda de pílulas anticoncepcionais de emergência, tornando a pílula do dia seguinte disponível para as mulheres e meninas sem receita médica.

O Departamento de Justiça dos EUA informou em uma carta na segunda-feira que vai cumprir a decisão de um tribunal para permitir a venda irrestrita da pílula, retirando um recurso. A decisão encerra uma batalha que durou mais de uma década, mas pode causar nova polêmica para o presidente Barack Obama.

Até recentemente, a pílula estava disponível sem receita médica apenas para as mulheres com mais de 17 anos. Críticos dizem que o acesso irrestrito poderia levar à promiscuidade, abuso sexual e menos visitas importantes ao médico caso a pílula esteja prontamente disponíveis para compra.

Defensores da pílula do dia seguinte dizem que ela pode ajudar a reduzir a gravidez indesejada e os aborto, e que o acesso rápido para as mulheres de todas as idades é fundamental para a eficácia do medicamento. A pílula é mais eficaz quando tomada no prazo de 72 horas após a relação sexual.

A decisão "vai fazer a contracepção de emergência disponível nas prateleiras das lojas, assim como os preservativos, e as mulheres de todas as idades poderão obtê-la rapidamente, a fim de evitar a gravidez indesejada", disse a presidente de uma organização nacional de planejamento familiar, Cecile Richards.

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