Governo impede marcha opositora feminina em Caracas
Marcha organizada por mulheres planejava chegar até o Ministério de Alimentação para protestar contra o desabastecimento de produtos básicos nos supermercados
Da Redação
Publicado em 8 de março de 2014 às 17h52.
Caracas - O governo venezuelano impediu neste sábado uma marcha organizada por mulheres da plataforma opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) que planejava chegar até o Ministério de Alimentação para protestar contra o desabastecimento de produtos básicos nos supermercados.
As ruas de Caracas amanheceram hoje fechadas com um grande dispositivo da Polícia Nacional e da Guarda Nacional que impediram que as centenas de manifestantes munidas com panelas e colheres marchassem pelo centro de Caracas para protestar contra o governo de Nicolás Maduro.
Além disso, três estações de metrô próximas ao local foram fechadas.
"Todo este esquema militar demonstra o enorme medo de Nicolás e seu governo frente ao protesto com conteúdo, contra os graves problemas que hoje vivem os venezuelanos", disse o líder opositor Henrique Capriles, que chegou a ir durante uns minutos à concentração para acompanhar as manifestantes.
"Aposto que esse governo tem até as esposas dos militares com as panelas vazias. Em vez de escutar os venezuelanos, enviam aos funcionários e a grupos paramilitares armados, por eles mesmos, para dissolver as manifestações", disse Capriles segundo um comunicado sobre suas impressões no local.
"Como têm medo do povo unido contra a escassez! Disso têm medo! Têm pavor de panelas vazias porque são os culpados", havia comentado antes em sua conta no Twitter.
"Não temos produtos, não temos remédios, não temos alimentos para comer, nem farinha, nem leite, nem café, nem carne (...) as prateleiras estão todas vazias, a insegurança reina", disse Susa Rodríguez, vendedora de café, ao listar os motivos pelos quais foi à passeata.
"Estou aqui defendendo meus direitos como jovem e como estudante porque quero viver em um país onde meu futuro seja ter os insumos todo dia e não ter que fazer filas imensas desde a madrugada para poder conseguir coisas básicas", defendeu a estudante Emily Chávez como algum de seus motivos para participar do protesto.
O desabastecimento é um dos principais problemas enfrentados pelo governo venezuelano.
A Defensoria Pública informou hoje que contabilizou 21 mortes em atos de violência ligados aos protestos que desde 12 de fevereiro acontecem na Venezuela pró e contra o governo.
Caracas - O governo venezuelano impediu neste sábado uma marcha organizada por mulheres da plataforma opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) que planejava chegar até o Ministério de Alimentação para protestar contra o desabastecimento de produtos básicos nos supermercados.
As ruas de Caracas amanheceram hoje fechadas com um grande dispositivo da Polícia Nacional e da Guarda Nacional que impediram que as centenas de manifestantes munidas com panelas e colheres marchassem pelo centro de Caracas para protestar contra o governo de Nicolás Maduro.
Além disso, três estações de metrô próximas ao local foram fechadas.
"Todo este esquema militar demonstra o enorme medo de Nicolás e seu governo frente ao protesto com conteúdo, contra os graves problemas que hoje vivem os venezuelanos", disse o líder opositor Henrique Capriles, que chegou a ir durante uns minutos à concentração para acompanhar as manifestantes.
"Aposto que esse governo tem até as esposas dos militares com as panelas vazias. Em vez de escutar os venezuelanos, enviam aos funcionários e a grupos paramilitares armados, por eles mesmos, para dissolver as manifestações", disse Capriles segundo um comunicado sobre suas impressões no local.
"Como têm medo do povo unido contra a escassez! Disso têm medo! Têm pavor de panelas vazias porque são os culpados", havia comentado antes em sua conta no Twitter.
"Não temos produtos, não temos remédios, não temos alimentos para comer, nem farinha, nem leite, nem café, nem carne (...) as prateleiras estão todas vazias, a insegurança reina", disse Susa Rodríguez, vendedora de café, ao listar os motivos pelos quais foi à passeata.
"Estou aqui defendendo meus direitos como jovem e como estudante porque quero viver em um país onde meu futuro seja ter os insumos todo dia e não ter que fazer filas imensas desde a madrugada para poder conseguir coisas básicas", defendeu a estudante Emily Chávez como algum de seus motivos para participar do protesto.
O desabastecimento é um dos principais problemas enfrentados pelo governo venezuelano.
A Defensoria Pública informou hoje que contabilizou 21 mortes em atos de violência ligados aos protestos que desde 12 de fevereiro acontecem na Venezuela pró e contra o governo.