Governo dos EUA é reaberto após paralisação parcial de três dias
Governo fechou na última sexta-feira pela falta de acordo entre democratas e republicanos para aprovar a prorrogação orçamental que dá fundos ao governo
EFE
Publicado em 23 de janeiro de 2018 às 06h56.
Washington - O presidente dos Estados Unidos , Donald Trump, assinou nesta segunda-feira a prorrogação orçamental que dá fundos ao governo, permitindo, desta forma, sua reabertura após um paralisação parcial que durou quase três dias.
O governo fechou a meia-noite da última sexta-feira, coincidindo com o primeiro aniversário de Trump na Casa Branca, pela falta de acordo entre democratas e republicanos para aprovar o orçamento.
Os democratas exigiam a regularização de 800 mil jovens indocumentados conhecidos como "sonhadores", em troca da aprovação do orçamento, mas Trump e o Partido Republicano não deram o braço a torcer e o governo teve que fechar por falta de fundos.
Além disso, Trump também advertiu aos democratas de que ele não sentaria para falar de uma reforma de imigração até que desbloqueassem a situação de paralisia do governo.
O fechamento parcial administrativo do governo foi notado sobretudo nesta segunda, em seu primeiro dia útil, onde mais de 800 mil funcionários públicos ficaram em casa, suspensos do trabalho.
Os democratas concordaram agora em permitir a reabertura do governo ao aprovar no Congresso, fundos apenas até o dia 8 de fevereiro. Apesar o apoio da liderança democrata ao desbloqueio da paralisação, 16 dos seus 49 senadores votaram contra.
Em troca da aprovação das contas, os republicanos se comprometeram em abrir as negociações sobre uma reforma de imigração.
Trump comemorou o acordo com os democratas para reabrir seu governo, mas advertiu que só alcançará um acordo sobre imigração com o Congresso se os legisladores lhe propuserem o que for "bom para o país".
"Estou satisfeito que os democratas no Congresso tenham recuperado o sentido e agora estejam dispostos a financiar as nossas grandes Forças Armadas, a Patrulha Fronteiriça, serviços de emergência e seguros médicos para crianças vulneráveis", disse o presidente americano.