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Governo decreta emergência por redução do nível do Rio Acre

Técnicos do governo estadual disseram que a distribuição de água na capital acriana, Rio Branco, ainda não foi afetada e as estações funcionam sem interrupção

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2012 às 09h40.

Brasília – O governador do Acre , Tião Viana, decretou situação de emergência nos municípios da área do Rio Acre. A decisão foi tomada em decorrência da redução do nível do rio devido à estiagem prolongada da região. A medida foi anunciada por Viana nas presenças dos representantes da Defesa Civil, do Departamento de Pavimentação e Abastecimento (Depasa) e da Secretaria de Meio Ambiente (Sema). A iniciativa é válida desde ontem (8).

Porém, os técnicos do governo estadual disseram que a distribuição de água na capital acriana, Rio Branco, ainda não foi afetada e as estações funcionam sem interrupção. No entanto, a Defesa Civil lançou campanha para que a população evite desperdício e tente cooperar economizando o consumo de água na região. As cidades mais ameaçadas são Xapuri e Brasileia. A previsão é que a temporada de chuva na região ocorra apenas na segunda quinzena de outubro.

O superintendente do Depasa de Rio Branco, Felismar Mesquita, disse que o decreto de situação de emergência permite que o governo estadual negocie com o governo federal apoio e ajuda financeira para tentar solucionar o impasse. Segundo ele, essa é a alternativa para evitar que a “situação tome proporções mais graves”.

Nos últimos anos, o Rio Acre tem passado por períodos de extremos. Em fevereiro, o rio atingiu 17,64 metros, registrando uma das maiores cheias da história, mas agora a tendência é a redução. De acordo com os especialistas, se a diminuição do nível do Rio Acre se mantiver no ritmo atual, em 15 dias alcançará uma marca histórica.

Paralelamente, o governo instalou estações de monitoramento do Rio Acre em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA). No total, vão ser 25 pontos de monitoramento em todo o rio, que enviarão dados em tempo real sobre a situação das elevações e diminuições das águas, além de dados informações específicas sobre a região, que ajudarão a prever o comportamento do Rio Acre.

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Porém, os técnicos do governo estadual disseram que a distribuição de água na capital acriana, Rio Branco, ainda não foi afetada e as estações funcionam sem interrupção. No entanto, a Defesa Civil lançou campanha para que a população evite desperdício e tente cooperar economizando o consumo de água na região. As cidades mais ameaçadas são Xapuri e Brasileia. A previsão é que a temporada de chuva na região ocorra apenas na segunda quinzena de outubro.

O superintendente do Depasa de Rio Branco, Felismar Mesquita, disse que o decreto de situação de emergência permite que o governo estadual negocie com o governo federal apoio e ajuda financeira para tentar solucionar o impasse. Segundo ele, essa é a alternativa para evitar que a “situação tome proporções mais graves”.

Nos últimos anos, o Rio Acre tem passado por períodos de extremos. Em fevereiro, o rio atingiu 17,64 metros, registrando uma das maiores cheias da história, mas agora a tendência é a redução. De acordo com os especialistas, se a diminuição do nível do Rio Acre se mantiver no ritmo atual, em 15 dias alcançará uma marca histórica.

Paralelamente, o governo instalou estações de monitoramento do Rio Acre em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA). No total, vão ser 25 pontos de monitoramento em todo o rio, que enviarão dados em tempo real sobre a situação das elevações e diminuições das águas, além de dados informações específicas sobre a região, que ajudarão a prever o comportamento do Rio Acre.

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