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Governo da Colômbia e Farc fecham ponto de vítimas

Porta-vozes do governo e da guerrilha expressaram à imprensa na capital cubana sua satisfação com um acordo "transcendental"

Negociações: "Já quase temos certeza que isto é irreversível com esse grande passo que vamos fechar amanhã" (Alexandre Meneghini/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 13h32.

Havana - O governo da Colômbia e as Farc fecharam nesta segunda-feira o ponto sobre as vítimas do conflito, que inclui os aspectos relativos ao sistema de justiça transicional, e amanhãanunciarão esse acordo em um ato em Havana em que haverá uma representação dos afetados pela guerra.

Porta-vozes do governo e da guerrilha expressaram à imprensa na capital cubana sua satisfação com um acordo "transcendental", que constitui um "grande passo" para a paz.

"Já quase temos certeza que isto é irreversível com esse grande passo que vamos fechar amanhã", disse aos jornalistas o guerrilheiro Marcos León Calarcá.

Os detalhes do acordo não foram antecipados, e serão apresentados somente amanhã em uma "cerimônia solene" que será assistida por uma delegação "representativa" de 10 vítimas do conflito colombiano, que chegarão hoje a Havana.

Nessa cerimônia discursarão os chefes negociadores, Humberto de la Calle pelo governo colombiano e Ivan Márquez (Luciano Marín Arango) pelas Farc, e será assinado o documento do acordo sobre vítimas, que inclui verdade, justiça, reparação e garantias de não repetição.

Hoje delegações de paz do governo e da guerrilha farão uma homenagem adicional às vítimas do conflito colombiano com um show do pianista cubano Frank Fernández na Basílica de San Francisco de Havana.

O acordo sobre as vítimas, um dos pontos mais sensíveis do processo de paz colombiano, chega quase um ano e meio depois de as partes terem começado a debatê-lo, uma discussão que incluiu a participação direta de representantes de vítimas, que viajaram a Havana para dar seus testemunhos.

Um dos aspectos mais complexos deste ponto foi o sistema de justiça transicional, que será aplicado aos responsáveis do conflito e cujos princípios gerais foram estipulados em setembro com um ato em Havana que contou com a presença do presidente Juan Manuel Santos e do líder máximo das Farc, Rodrigo Londoño, conhecido como Timochenko.

Com este acordo só fica a fechar o ponto relativo ao fim do conflito, tema que uma subcomissão técnica integrada por altos comandantes militares colombianos e guerrilheiros discutem há vários meses.

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Porta-vozes do governo e da guerrilha expressaram à imprensa na capital cubana sua satisfação com um acordo "transcendental", que constitui um "grande passo" para a paz.

"Já quase temos certeza que isto é irreversível com esse grande passo que vamos fechar amanhã", disse aos jornalistas o guerrilheiro Marcos León Calarcá.

Os detalhes do acordo não foram antecipados, e serão apresentados somente amanhã em uma "cerimônia solene" que será assistida por uma delegação "representativa" de 10 vítimas do conflito colombiano, que chegarão hoje a Havana.

Nessa cerimônia discursarão os chefes negociadores, Humberto de la Calle pelo governo colombiano e Ivan Márquez (Luciano Marín Arango) pelas Farc, e será assinado o documento do acordo sobre vítimas, que inclui verdade, justiça, reparação e garantias de não repetição.

Hoje delegações de paz do governo e da guerrilha farão uma homenagem adicional às vítimas do conflito colombiano com um show do pianista cubano Frank Fernández na Basílica de San Francisco de Havana.

O acordo sobre as vítimas, um dos pontos mais sensíveis do processo de paz colombiano, chega quase um ano e meio depois de as partes terem começado a debatê-lo, uma discussão que incluiu a participação direta de representantes de vítimas, que viajaram a Havana para dar seus testemunhos.

Um dos aspectos mais complexos deste ponto foi o sistema de justiça transicional, que será aplicado aos responsáveis do conflito e cujos princípios gerais foram estipulados em setembro com um ato em Havana que contou com a presença do presidente Juan Manuel Santos e do líder máximo das Farc, Rodrigo Londoño, conhecido como Timochenko.

Com este acordo só fica a fechar o ponto relativo ao fim do conflito, tema que uma subcomissão técnica integrada por altos comandantes militares colombianos e guerrilheiros discutem há vários meses.

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