Mundo

Governo britânico deve apresentar lei do Brexit ao Parlamento na sexta

A expectativa é que os Comuns continuem tramitando a lei até que ela receba a sanção real

Boris Johnson: porta-voz afirmou que ele deseja começar a tramitar o texto antes do Natal (WPA Pool / Base de fotógrafos/Getty Images)

Boris Johnson: porta-voz afirmou que ele deseja começar a tramitar o texto antes do Natal (WPA Pool / Base de fotógrafos/Getty Images)

E

EFE

Publicado em 16 de dezembro de 2019 às 12h25.

Londres — O governo do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, planeja submeter o projeto de lei do Brexit à votação no Parlamento na próxima sexta-feira, quando poderá superar o primeiro trâmite com o apoio da maioria conservadora.

Um porta-voz do governo disse que Johnson — que obteve maioria absoluta nas eleições de 12 de dezembro —, deseja começar a tramitar o texto antes do Natal, de modo a retirar o Reino Unido da União Europeia na data prevista: 31 de janeiro.

Embora ainda dependa da aprovação do presidente da Câmara dos Comuns, Lindsay Hoyle, que assumirá o cargo na terça-feira, o governo quer que o projeto de lei seja votado na sexta-feira, antes de ser enviado à etapa de comitês, na qual são estudadas possíveis emendas.

A expectativa é que os Comuns continuem tramitando a lei até que ela receba a sanção real, após passar pela Câmara dos Lordes, na volta do recesso em janeiro.

Se o governo quiser que o texto seja aprovado antes do fim do ano, terá de habilitar dias úteis, o que incluiria convocar a câmara no sábado, segundo fontes parlamentares.

De qualquer forma, com a ampla maioria de 365 deputados (de um total de 650), não há dúvidas de que Johnson poderá impulsionar confortavelmente seus planos para o Brexit.

Acompanhe tudo sobre:Boris JohnsonBrexitReino Unido

Mais de Mundo

'Ninguém sabe quantos reféns israelenses estão vivos', diz porta-voz do Hamas

Submarino dos EUA responde a navios de guerra russos em Cuba

Agência americana investiga titânio falso em aeronaves da Airbus e Boeing

Com eleições antecipadas, oposição de esquerda se reunirá em uma 'Frente Popular' na França

Mais na Exame