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Governo britânico acusa Argentina de recorrer a confronto

A argentina incitou empresas de seu país e multinacionais a não importar produtos do Reino Unido devido à disputa pelas Malvinas

A tensão entre as duas nações acontece às vésperas do 30º aniversário da guerra travada entre ambos os países pela soberania das ilhas, que deixou cerca de 900 mortos (Ken Griffiths/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de fevereiro de 2012 às 11h13.

Londres - O governo britânico acusou a Argentina nesta quarta-feira de recorrer à 'política do confronto' com relação às ilhas Malvinas, depois que seu Executivo incitou empresas argentinas e multinacionais a não importar produtos do Reino Unido.

Um porta-voz do primeiro-ministro britânico, David Cameron, considerou nesta quarta 'contraproducente' a medida adotada pelo governo de Cristina Kirchner, que propôs a cerca de 20 empresas que importam produtos do Reino Unido que os substituam por artigos de outra procedência.

A decisão argentina coincide com um aumento da tensão entre os dois países pela presença do príncipe William nas ilhas e o envio de uma embarcação de guerra do Reino Unido ao Atlântico Sul.

Segundo fontes da agência argentina 'Télam', o pedido foi feito pela ministra de Indústria, Débora Giorgi, pois a Argentina - que reivindica a soberania das ilhas - quer estabelecer políticas que privilegiem os vínculos comerciais com os países que respeitam a integridade territorial e suas reivindicações de soberania.

O porta-voz de Cameron afirmou que 'é muito triste que a Argentina continue com sua política de confronto, em vez de cooperação' e considerou que essa postura é 'uma má interpretação da determinação britânica sobre este assunto'.

'O Reino Unido é também um dos principais investidores da Argentina e nós importamos produtos argentinos. Não é favorável aos interesses econômicos do país estabelecer barreiras desse tipo'.

A tensão entre as duas nações acontece às vésperas do 30º aniversário da guerra travada entre ambos os países pela soberania das ilhas, que deixou cerca de 900 mortos.

No último sábado, a Argentina negou a entrada no porto de Ushuaia, a cidade mais austral do planeta, de dois cruzeiros britânicos procedentes das ilhas Malvinas, uma postura que o Executivo britânico qualificou como 'triste' e 'frustrante'.

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Um porta-voz do primeiro-ministro britânico, David Cameron, considerou nesta quarta 'contraproducente' a medida adotada pelo governo de Cristina Kirchner, que propôs a cerca de 20 empresas que importam produtos do Reino Unido que os substituam por artigos de outra procedência.

A decisão argentina coincide com um aumento da tensão entre os dois países pela presença do príncipe William nas ilhas e o envio de uma embarcação de guerra do Reino Unido ao Atlântico Sul.

Segundo fontes da agência argentina 'Télam', o pedido foi feito pela ministra de Indústria, Débora Giorgi, pois a Argentina - que reivindica a soberania das ilhas - quer estabelecer políticas que privilegiem os vínculos comerciais com os países que respeitam a integridade territorial e suas reivindicações de soberania.

O porta-voz de Cameron afirmou que 'é muito triste que a Argentina continue com sua política de confronto, em vez de cooperação' e considerou que essa postura é 'uma má interpretação da determinação britânica sobre este assunto'.

'O Reino Unido é também um dos principais investidores da Argentina e nós importamos produtos argentinos. Não é favorável aos interesses econômicos do país estabelecer barreiras desse tipo'.

A tensão entre as duas nações acontece às vésperas do 30º aniversário da guerra travada entre ambos os países pela soberania das ilhas, que deixou cerca de 900 mortos.

No último sábado, a Argentina negou a entrada no porto de Ushuaia, a cidade mais austral do planeta, de dois cruzeiros britânicos procedentes das ilhas Malvinas, uma postura que o Executivo britânico qualificou como 'triste' e 'frustrante'.

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