Governadores do PT saem em defesa de Palocci
Apesar do apoio, políticos disseram que se encontraram apenas para discutir medidas do Governo Federal
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2011 às 17h23.
Brasília – O presidente nacional do PT, Rui Falcão, e os cinco governadores petistas Agnelo Queiroz (DF), Jaques Wagner (BA), Marcelo Déda (SE), Tarso Genro (RS) e Tião Viana (AC) reuniram-se hoje em Brasília, na residência oficial do governador do Distrito Federal, e divulgaram hoje a “Carta de Brasília”, em apoio ao governo federal e às medidas de contenção da inflação, erradicação da pobreza, manutenção de programas sociais, reforma tributária e reforma política.
O documento não faz referência à crise política causada com a revelação da evolução do patrimônio do ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci. O assunto, no entanto, foi abordado como “tema de conjuntura”, conforme relatou o governador de Sergipe, Marcelo Déda. Já o presidente do PT disse que o caso Palocci foi “mencionado” no encontro e que os petistas entendem que “a questão política vem sendo conduzida corretamente”.
O governador da Bahia, Jacques Wagner, salientou que a reunião, que ocorre uma semana depois da revelação pública do caso, não tem nada a ver com o episódio. Segundo ele, o encontro foi marcado em fevereiro, por ocasião da solenidade de comemoração ao aniversário do PT.
Na avaliação do governador, é natural a demanda da oposição por querer convocar o ministro para prestar esclarecimentos no Congresso Nacional, mas instrumentos como a convocação ou a instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) “não devem ser banalizados”. Para ele, o caso deve ser averiguado pela Receita Federal e pelo Ministério Público.
Apesar das lideranças do governo atuarem no Congresso para evitar a ida de Palocci ao Congresso para falar do assunto e do ministro ainda ter vindo a público falar do caso, o governador de Sergipe, Marcelo Déda disse ter percebido “a intenção do ministro em esclarecer a denúncia”. Para Déda, Palocci agiu corretamente ao incluir em sua declaração do Imposto de Renda o aumento patrimonial.
Já para Jaques Wagner “é ilação” relacionar o crescimento do patrimônio de Palocci, verificado nos últimos dois meses do ano, com as eventuais sobras da arrecadação de campanha. O ministro foi o principal coordenador da campanha eleitoral da presidenta Dilma Rousseff e também chefiou a equipe de transição do governo Lula para o atual.
Brasília – O presidente nacional do PT, Rui Falcão, e os cinco governadores petistas Agnelo Queiroz (DF), Jaques Wagner (BA), Marcelo Déda (SE), Tarso Genro (RS) e Tião Viana (AC) reuniram-se hoje em Brasília, na residência oficial do governador do Distrito Federal, e divulgaram hoje a “Carta de Brasília”, em apoio ao governo federal e às medidas de contenção da inflação, erradicação da pobreza, manutenção de programas sociais, reforma tributária e reforma política.
O documento não faz referência à crise política causada com a revelação da evolução do patrimônio do ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci. O assunto, no entanto, foi abordado como “tema de conjuntura”, conforme relatou o governador de Sergipe, Marcelo Déda. Já o presidente do PT disse que o caso Palocci foi “mencionado” no encontro e que os petistas entendem que “a questão política vem sendo conduzida corretamente”.
O governador da Bahia, Jacques Wagner, salientou que a reunião, que ocorre uma semana depois da revelação pública do caso, não tem nada a ver com o episódio. Segundo ele, o encontro foi marcado em fevereiro, por ocasião da solenidade de comemoração ao aniversário do PT.
Na avaliação do governador, é natural a demanda da oposição por querer convocar o ministro para prestar esclarecimentos no Congresso Nacional, mas instrumentos como a convocação ou a instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) “não devem ser banalizados”. Para ele, o caso deve ser averiguado pela Receita Federal e pelo Ministério Público.
Apesar das lideranças do governo atuarem no Congresso para evitar a ida de Palocci ao Congresso para falar do assunto e do ministro ainda ter vindo a público falar do caso, o governador de Sergipe, Marcelo Déda disse ter percebido “a intenção do ministro em esclarecer a denúncia”. Para Déda, Palocci agiu corretamente ao incluir em sua declaração do Imposto de Renda o aumento patrimonial.
Já para Jaques Wagner “é ilação” relacionar o crescimento do patrimônio de Palocci, verificado nos últimos dois meses do ano, com as eventuais sobras da arrecadação de campanha. O ministro foi o principal coordenador da campanha eleitoral da presidenta Dilma Rousseff e também chefiou a equipe de transição do governo Lula para o atual.