Google bloqueia acesso a sites de notícias no Canadá após lei exigir pagamento
O texto, convertido em lei na semana passada, busca apoiar o setor de produtores de notícias do Canadá, que observou o fechamento de centenas de publicações na última década
Agência de notícias
Publicado em 30 de junho de 2023 às 09h34.
Última atualização em 30 de junho de 2023 às 09h35.
O Google se tornou nesta quinta-feira, 29, o mais recente gigante do Vale do Silício a bloquear o acesso a sites de notícias canadenses a partir da sua plataforma, depois que Ottawa aprovou um projeto de lei que obriga as gigantes digitais a pagarem por este conteúdo.
O texto, convertido em lei na semana passada, busca apoiar o setor de produtores de notícias do Canadá, que observou o fechamento de centenas de publicações na última década.
- Americanas (AMER3) rescinde com empresa de auditoria PwC após constatar fraude em balanços
- Com investimento de US$ 19 bi, Noruega aprova 19 projetos de petróleo e gás
- Petrobras firma contratos de R$ 7,6 bi com a SCGás, distribuidora de gás encanado de Santa Catarina
- SLC (SLCE3): valor das terras cresce 16% em um ano e vai a R$ 11 bilhões
- Julho tem feriado? Confira as datas comemorativas do mês
- Carrefour Brasil conclui conversões de lojas do Grupo BIG seis meses antes do previsto
A lei exige que as gigantes digitais façam acordos com a mídia e os sites de notícias canadenses envolvendo as notícias e informações que são compartilhadas em suas plataformas.
O Google afirmou que a nova lei "é impraticável". Em seu blog, acrescentou que "será mais difícil para os canadenses encontrar notícias na internet, e, para os jornalistas, atingir seu público".
Os usuários canadenses ainda poderão acessar os sites de notícias digitando seu endereço diretamente no navegador, ou por meio de aplicativos.
Meta bloqueou sites no Canadá
A Meta, outra gigante da tecnologia, anunciou na última quinta-feira que também bloquearia os sites de notícias canadenses em suas plataformas.
A norma do Canadá se baseia no New Media Bargaining Code da Austrália, o primeiro deste tipo no mundo a conseguir que Google e Meta pagassem pelo conteúdo de notícias em suas plataformas.
No fim de 2021, a AFP assinou com o Google um acordo de cinco anos sobre direitos conexos, para pagamento pelo conteúdo procedente da agência.